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Parques industriais “não preenchiam” requisitos para apoios do PRR

É um “bolo” total de 110 milhões de euros para modernizar áreas industriais que, na região, apenas contempla a Guarda (e, ainda próximo daqui, Oliveira do Hospital), e ao qual a Covilhã não pode concorrer por não preencher os requisitos necessários. Pelo menos, foi esta a garantia deixada na passada sexta-feira, 4, no final da reunião privada do executivo, pelo vereador José Armando Serra dos Reis, que presidiu à reunião.

“Nós não respondíamos aos requisitos” assegura, lembrando cinco parâmetros de elegibilidade que os parques industriais do Canhoso e Tortosendo já cumpriam, pelo que não se puderam candidatar: a utilização de energia renováveis, a existência de ilhas de qualidade energética, a existência de carregadores eléctricos, uma rede 5 G e um circuito de segurança e protecção de instalações. “Eram parâmetros que já estavam resolvidos” explica Serra dos Reis, que, contudo, diz que a autarquia “quis deitar o barro à parede” mas não passou da primeira fase de candidaturas. “A Covilhã é, na região centro, quem tem mais candidaturas aprovadas na CCDR” garante o vereador, que recusa as criticas da oposição de falta de trabalho neste âmbito. “Penso que são erros de óptica ou ilusão” afirma.

Serra dos Reis garante ainda que à Câmara têm chegado “muitas pretensões de empresas que se querem instalar, mas não conseguem” pois não existem espaços disponíveis. E nisso culpa o anterior executivo, liderado por Carlos Pinto. “Os nossos parques industriais estão a sofrer a má gestão feita pelo PSD. Criaram-se os parques, e em vez de se criar também uma bolsa de terrenos, foram passados para a especulação privada imobiliária” acusa.

Opinião diferente têm os vereadores da oposição, da Coligação Juntos Fazemos Melhor. Segundo Jorge Simões, a Covilhã não teve uma candidatura elegível por “falta de trabalho de casa”. O vereador do PSD/CDS/IL recorda que estes apoios eram direccionados, sobretudo, a territórios de baixa densidade, e que, ao contrário de Guarda, Fundão ou Oliveira do Hospital, a Covilhã não passou do crivo da primeira fase de candidatura. “Foi-nos dito que a candidatura não era do nosso interesse. Parece-me estranho não haver interesse na renovação de parques industriais” afirma, criticando também falta de recursos humanos para elaborar este tipo de candidaturas. “Porque é que o gabinete de comunicação tem 11 pessoas a trabalhar lá e o gabinete de candidaturas, apenas duas” pergunta.

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