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Paul promete “voltar em força” às tradições pascais

Páscoa, na vila do Paul, é sinónimo de tradições. Vivas. Com a realização de diversas manifestações religiosas associadas à Quaresma que, este ano, pela segunda vez consecutiva, não se realizam face à pandemia provocada pela covid-19. Uma “mágoa” para quem, todos os anos, participa activamente em todos estes eventos.

“É, decerto, um vazio que fica. Cada vez que vejo registos fotográficos, ou em vídeo, do que se fez no passado, é uma mágoa que sinto. Mas imediatamente sigo em frente, pois havemos de dar a volta e reactivar estes rituais da Quaresma, que são muito importantes e fazem parte da história” frisa Leonor Narciso, um dos “rostos” mais activos na cultura paulense, que integra a Casa do Povo, Rancho da Casa do Povo e Adufeiras.

Leonor era, a par de pessoas dessas instituições, bem como de outras colectividades, e de gente associada à paróquia, uma das pessoas responsáveis pela organização de realizações como a Procissão dos Penitentes, Procissão dos Passos, Judeia, Cantos de Misericórdia, Enterro do Senhor, lava-pés ou Encomendação das Almas. Rituais próprios da época, muito enraizados na cultura e tradição da vila, que a pandemia adia pelo segundo ano consecutivo. “No ano passado ainda conseguimos fazer dois eventos, mas este ano não conseguimos. As pessoas estão tristes e magoadas, mas não há forma de contornar o problema. Não há mesmo hipótese de fazer se queremos cumprir com rigor as orientações da DGS” frisa esta responsável. Leonor Cipriano garante que tem falado com alguns elementos do grupo que organizava estas manifestações religiosas, que todos eles se mostram bastante tristes pela não realização, mas conscientes de que esta é a melhor forma de cuidar de todos.

“Este tempo todo, a população não se tem juntado. Não há conversa. A igreja, que esteve fechada bastante tempo, era também local de refúgio e convívio. Agora, reabriu e colaboraremos em tudo aquilo que é permitido fazer na Páscoa, embora este ano seja de forma bem diferente, já que não passa quase das eucaristias” afirma Leonor Narciso.

(Notícia completa na edição papel)

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