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Pavilhão da RUDE comprado por 650 mil euros

Local onde funcionava o antigo Espaço das Idades vai alojar serviços da Câmara da Covilhã

A Câmara da Covilhã aprovou, com a abstenção da oposição, a compra do edifício do Mercado Popular à Associação de Desenvolvimento Rural RUDE, por 650 mil euros, a pagar em 13 prestações, a primeira de 350 mil euros e as restantes trimestralmente.

A ratificação do contrato-promessa de compra e venda celebrado em 21 de outubro entre o município e a Rude – Gestão e Explorações de Centros de Artesanato e Mercados Rurais, SA foi votada na reunião pública de sexta-feira, 15.

Segundo o presidente da autarquia, Vítor Pereira, a escritura vai ser feita até ao final do ano e o preço foi negociado e está abaixo do valor da avaliação.

Vítor Pereira referiu que “o edificado existente está utilizável” e, no imediato, pode acolher, provisoriamente, serviços como as oficinas do Departamento de Obras e Planeamento, para que possam ser feitas as intervenções necessárias nas atuais instalações, onde há muito há queixas de falta de condições.

O presidente lembra que o imóvel a adquirir, com o respetivo parque de estacionamento, confina com as instalações onde trabalham os serviços operativos do Departamento de Obras e Planeamento e não implica trabalhos imediatos para albergar as oficinas, assim como o Gabinete Municipal de Proteção Civil.

“Há um muro a separar as duas propriedades e basta demolir uma parte do muro e estamos dentro deste prédio que acabámos de adquirir”, salientou Vítor Pereira.

Se para já o antigo Espaço das Idades, no sítio da Corredoura, perto do pavilhão do INATEL, vai alojar os trabalhadores do município enquanto decorrem obras de melhoramento das oficinas, o presidente disse que no futuro o pavilhão do Mercado Popular vai ser objeto de uma intervenção.

“Estamos a falar de uma área interessante e de um contexto que pode ter múltiplas utilizações no atual edifício, provisórias, mas o que se pretende no futuro é construir ali outra estrutura de caráter mais definitivo, com a finalidade de albergar serviços do município e para melhorar a nossa eficiência, a nossa capacidade de resposta”, frisou Vítor Pereira.

Questionado se a transferência dos trabalhadores para o edifício ao lado das oficinas pode acontecer no início do ano, o edil respondeu que os técnicos vão dar o seu parecer sobre a melhor opção do ponto de vista logístico e sobre “o que é mais conveniente para o exercício das suas funções”.

Vítor Pereira mencionou ainda as boas acessibilidades ao prédio que o município vai comprar à RUDE, presidida por Carlos Pinto, ex-presidente da Câmara da Covilhã.

O presidente tinha anunciado em setembro, na Assembleia Municipal da Covilhã, que decorriam negociações para a aquisição do Mercado Popular e que tal operação “permitirá a transferência dos trabalhadores afetos ao Departamento de Obras e Planeamento”. “Todos achamos que os nossos trabalhadores devem ter melhores condições é isso queremos criar”, acrescentou.

Os alertas para as más condições das instalações das oficinas municipais têm sido recorrentes nos últimos anos. Tanto a oposição como o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) alertaram para a necessidade de melhores condições de trabalho.

“Se estas instalações fossem de uma qualquer empresa privada, estariam já encerradas, pois não respeitam as condições de segurança, higiene, salubridade e conforto que a legislação obriga para as atividades e trabalhadores aí existentes”, alertou Pedro Farromba, vereador da coligação CDS/PSD/IL, há três anos.

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