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Pedrinho, o roupeiro carismático

Quando a bola vai para fora do Estádio Santos Pinto, Pedro Almeida, 34 anos, pernas finas mas ágeis, desata a correr para a ir apanhar e o público reage à grande velocidade que imprime para não a perder. Ouve-se o burburinho nas bancadas, os adeptos aplaudem, incentivam, na rádio é relatada a prontidão do técnico de equipamentos do clube, como se de uma jogada se tratasse. Por momentos, torna-se o centro das atenções, tal quando celebra os golos do Sporting da Covilhã, com uma cambalhota.

Há quem o compare ao Paulinho do Sporting, que conheceu há três anos enquanto ambos preparavam os balneários antes de um jogo, com quem conversou e tirou fotografias. “Eu não sou o Paulinho do Sporting, eu sou o Pedrinho do Sporting da Covilhã”, responde.

Pedrinho, como é tratado pelo grupo, vive o clube com intensidade e ganhou nos serranos um estatuto próprio, que o tornou tão ou mais conhecido que os elementos do plantel. Quem vem jogar à Covilhã repara na ligação que tem aos adeptos. Fora de portas também não passa despercebido, graças às cambalhotas que, juntamente com as corridas em casa, se tornaram a sua imagem de marca.

Em sete anos fez vários amigos e fica feliz quando em outros campos quem já passou pelo Covilhã o cumprimenta com entusiasmo ou o apresenta a outros colegas de equipa. Orgulha-se de ter uma boa relação com todos os treinadores e jogadores que passaram pelos “leões da serra”. “São também amigos”, considera. Em vários casos, amizades que vão além do espaço de trabalho e não se dissipam quando jogadores ou treinadores vão embora.

No último defeso esteve de férias com Salcedas, com Filó e com Pedrinha. Na véspera da conversa com o NC conversou com Davidson, autor do golo que o fez dar a primeira cambalhota, quando o Covilhã eliminou o Braga na Pedreira, num jogo da Taça de Portugal.

 

(Reportagem completa na edição em papel desta semana do NC).

 

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