A Câmara Municipal de Penamacor está a realizar um trabalho de identificação e enquadramento das áreas afetadas, com o objetivo de “apoiar futuros levantamentos e medidas de recuperação, em colaboração com as entidades oficiais competentes”, no que diz respeito ao fogo que, a 28 de julho, deflagrou naquele concelho, e se propagou ao concelho vizinho de Idanha-a-Nova.
Recorde-se que, na altura, o presidente da Câmara, António Luís Beites, estimava que tivessem ardido mais de três mil hectares de terreno, num fogo que andou pelas aldeias de Aranhas, Aldeia de João Pires e Bemposta.
Tendo em conta a dimensão e o impacto do incêndio nas comunidades locais, desde o passado dia 1 que uma equipa multidisciplinar da Câmara, composta pelos serviços de Ação Social e do Serviço Municipal de Proteção Civil, em articulação com as respetivas Juntas de Freguesia, tem realizado contactos diretos e diários com os cidadãos afetados, “com vista ao levantamento de necessidades urgentes, tanto humanas como relativas ao bem-estar animal” salienta a Câmara em comunicado. Onde adianta que graças à generosidade de particulares, foram já doados fardos de palha e feno, “cujo contributo o Município aproveita para agradecer publicamente. Estes donativos têm sido distribuídos pelos agricultores mais necessitados, com o apoio das juntas de freguesia e coordenação do Município”.
A autarquia agradece ainda o empenho de todas as entidades operacionais envolvidas no combate às chamas, às juntas, e à população em geral “que se voluntariou, prestando ajuda e apoio em momentos particularmente difíceis, demonstrando um notável espírito de solidariedade e entreajuda, e amparando aqueles que mais sofreram com este flagelo.”