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Penamacor quer recuperar casas devolutas na Malcata

A Câmara de Penamacor solicitou ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) que três casas na reserva da Serra da Malcata passem para a sua esfera, através da delegação de competências, integradas no património devoluto do Estado, para futura exploração turística.

Segundo o presidente, António Beites, ao NC, na reserva há muitos imóveis do Estado, mas, nesta primeira fase, pretende-se avançar para a reabilitação de três, “para as alocar à vertente turística” e contribuir para a atração do concelho e para a exploração dos recursos naturais.

O edil adianta que os imóveis, “abandonados há vários anos”, já estão identificados e aguarda-se que o processo de cedência desse património devoluto do poder central para a autarquia esteja tramitado, para que o município possa depois fazer as obras de reabilitação.

“Temos as propostas do lado do ICNF para apresentarmos a condição do que é que pretendemos com cada uma delas”, refere António Beites, que acrescenta não ter um prazo para a concretização do projeto, uma vez que depende “do evoluir de toda esta situação”.

Os três imóveis, de acordo com o presidente, já foram casas turísticas e na reserva há muitas mais, em que o município também pretende intervir posteriormente.

“É importante para a atração turística do concelho, claramente, porque todas elas estão no coração da Serra da Malcata. São todas dentro da reserva natural, um património classificado, com 16 mil hectares”, realça António Beites.

Para já, o valor da reabilitação das três primeiras casas não está orçamentado, mas António Beites frisa que a prioridade é terem os imóveis na sua posse, para que os possam intervencionar e reforçar a oferta turística do concelho e alinhá-la com o pacote de animação turística.

O presidente frisa que pode ser mais um elemento para usufruto da natureza, num local onde “o património natural paisagístico é uma coisa verdadeiramente fantástica”, entre a nascente do Rio Côa, do lado do Sabugal, e a Ribeira da Baságueda, do lado de Penamacor.

O projeto está integrado no plano de ação de cogestão da Serra da Malcata e o Sabugal quer também explorar antigas casas florestais que estão registadas e integram o património devoluto do Estado, uma listagem de que não fazem parte os imóveis que se encontram no concelho de Penamacor para intervencionar.

O processo é conjunto, mas encontra-se em fases diferentes nos dois concelhos, devido aos procedimentos necessários.

A “ação é conjunta com o Sabugal e isto vai depois complementar a oferta dos dois lados”, acentua Beites.

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