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Plantadas meio milhão de árvores autóctones em Cortes do Meio

Projeto Renature Estrela é apresentado à comunidade dia 8

O projeto Renature Estrela, que levou à plantação de cerca de meio milhão de árvores autóctones na zona dos Baldios de Cortes do Meio, é apresentado dia 8 na freguesia, uma iniciativa integrada nas comemorações do Dia Mundial do Ambiente.

Segundo o vice-presidente da Câmara da Covilhã, Serra dos Reis, com os pelouros do Ordenamento do Território e do Ambiente, este é “um dos melhores projetos a nível do desenvolvimento sustentável e harmonioso da floresta e do ambiente”.

Para Serra dos Reis, o Renature Estrela, desenvolvido pela organização não-governamental ambiental GEOTA, em parceria com os Baldios e a Junta de Freguesia de Cortes do Meio, é um exemplo do que deve ser o ordenamento florestal no país.

“Nesse meio milhão de árvores autóctones está um ordenamento exemplar. É aquele exemplo que nós temos de replicar por toda a floresta do nosso concelho e por toda a floresta nacional”, preconiza o autarca, que se manifestou grato ao Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) por ter intervindo nesta zona.

De acordo com Serra dos Reis, a plantação vai desde o Ourondinho até ao Alto da Portela e “toda a bacia por ali acima, quase até às Penhas da Saúde”.

O vice-presidente do município salienta que se trata de um projeto inovador.

“Não só estão a ordenar o existente, a replantar, criando aquilo a que nós designamos os polígonos, ou os mosaicos florestais. Replicando este projeto vamos ter uma floresta mais ordenada, mais amiga do ambiente, mais resiliente aos incêndios e uma verdadeira floresta, que deve ser um conjunto diversificado e harmonioso de árvores”, acrescentou Serra dos Reis.

O Dia Mundial do Ambiente assinala-se em 5 de junho. A apresentação do Renature Estrela está marcada para dia 8, a partir das 18:00, no Pavilhão Multiusos de Cortes do Meio, uma iniciativa que contempla jantar, animação e é de entrada gratuita, mas sujeita a inscrição.

O GEOTA explica que o projeto situa-se numa área de baldios mantidos por membros da comunidade local, que suportam as atividades complementares silvo-pastoris e de pequena agricultura.

“Este projeto visa restaurar o máximo do património comunitário destas paisagens, apoiando assim a recuperação da biodiversidade que, por sua vez, apoia o retorno dos serviços ecossistémicos locais, juntamente com a resiliência e adaptação dos ecossistemas às mudanças climáticas”, acentua a organização não-governamental ambiental.

 

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