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Plataforma pela reposição das SCUT´s manifesta-se em Janeiro em Lisboa

A Plataforma Pela Reposição das SCUT´s na A23 e A25 vai realizar, em Janeiro, em dia ainda a definir, uma “Embaixada da Beira Interior em Lisboa” que vai exigir a abolição das portagens nestas duas vias, e que reunirá trabalhadores, empresários, associações e autarcas “que se queiram associar”.

Em comunicado, a Plataforma, que reúne associações empresariais, sindicatos e utentes, diz ter solicitado uma reunião conjunta com os ministérios das Finanças, da Coesão Territorial e das Infra-Estruturas e Habitação, já que, na reunião realizada no dia 4 de Outubro, “a senhora secretária de Estado do Desenvolvimento Regional e o senhor Secretário de Estado das Infra-Estruturas se comprometeram a reunir com esta Plataforma em Dezembro para análise das medidas que o Governo vai adoptar sobre as portagens na Beira Interior (A23, A24 e A25).” Desta forma, esta entidade diz procurar “contribuir para a concretização deste compromisso por parte do Governo.”

No pedido de reunião a Plataforma recorda que a escalada inflacionista está a agravar a já débil estrutura económica e social da Beira Interior, justificando-se, por isso, a suspensão imediata do pagamento de portagens na região e a “operacionalização da completa reposição das SCUTs ainda em 2023, sendo que, assumindo como boas as declarações de destacados membros do Governo, isso pode ser feito através de instrumento legislativo do Governo.”

Além disso, a Plataforma decidiu realizar já no próximo dia 16, às 17 horas e 30, numa unidade hoteleira da Covilhã, uma reunião do Conselho Geral, com convites às entidades que subscrevem o manifesto pela reposição das SCUT’s, tendo por objectivo “fazer um ponto de situação e apontar as acções a realizar em Janeiro.”

“Desta forma, a Plataforma dá sequência aos compromissos que assumiu no final da Marcha Lenta de 17 de Novembro, onde declaramos que, não havendo aprovação da reposição das SCUTs na Beira Interior (A23, A24 e A25) no Orçamento de Estado para 2023, a nossa intervenção seria contínua e não apenas concentrada nos meses de discussão do OE.  As nossas revindicações são justas, legitimas e necessárias, já que elas são medidas de bom senso económico e social e devolvem à Beira Interior o que lhes foi retirado” frisa em comunicado.

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