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Portagens: abolição para os de cá, metade para os de fora

Abolição total, e imediata, para os residentes. Um desconto de 50 por cento para os restantes condutores. É esta a proposta que a Plataforma pela Reposição das Scut na A23 e A25 vai enviar ao Governo, e Grupos Parlamentares com assento na Assembleia da República, de modo a que a mesma integre já as opções do próximo Orçamento de Estado, que deve estar para discussão dentro de mês e meio.

A proposta foi apresentada na passada segunda-feira, 9, na Covilhã, com os membros da Plataforma a explicarem que este é um primeiro passo para que, no final da legislatura do actual Governo, já não haja portagens nas auto-estradas que servem a Beira Interior. “Somos pela abolição, mas admitimos que essa abolição seja feita de forma faseada, quantificada e com um calendário muito bem definido. Para 2020, entendemos que era importante formalizar algo de mais concreto”, refere Luís Garra, da União de Sindicatos de Castelo Branco (USCB). O sindicalista mostra-se aberto ao diálogo com o Governo, de modo se encontrarem medidas que possam levar a este objectivo, e recorda que a estrutura que representa sempre lutou contra as portagens nas antigas vias sem custos para o utilizador (Scut).

Luís Garra acredita que as portagens, até ao final da legislatura, desaparecerão, um objectivo do qual a Plataforma não abdica, apesar de reconhecer que possam surgir dificuldades, até porque “sabemos que o custo com a actual concessão é elevado”. De todo o modo, o responsável da USCB recorda que esta é uma medida essencial para promover a coesão territorial, e diz que as portagens são um “verdadeiro entrave” ao desenvolvimento do Interior. Garra lembra ainda as promessas de António Costa aquando da campanha para a legislativas, onde disse que o País tinha uma dívida para com o Interior. “As auto-estradas foram construídas para equiparar os níveis de desenvolvimento com o Litoral” recorda.

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