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Projecto da Unidade de Saúde Familiar da Covilhã “está pronto”

O Projecto da Unidade de Saúde Familiar da Covilhã “está pronto”, a autarquia recebeu “os pareceres da Administração Regional de Saúde do Centro” e aguarda o parecer do projecto de segurança contra o risco de incêndio para proceder à “abertura do concurso para a construção da empreitada”, informou o presidente do município, Vítor Pereira, na Assembleia Municipal realizada na última segunda-feira, 27.

A informação foi adiantada em resposta à interpelação de Vanda Ferreira, do PSD, que recordou ter sido formalizado há um ano o contrato de arrendamento do antigo Acondicionamento com a Associação dos Industriais de Lanifícios (ANIL), com quem foi estabelecido um período de carência de um ano no pagamento mensal da renda, enquanto decorreriam as obras de adaptação do edifício, mas “vamos começar a pagar renda e o serviço ainda não foi implementado”, censurou.

“Não estamos a pagar a renda em vão e tivemos um período de carência significativo”, respondeu Vítor Pereira, que aproveitou para informar sobre o ponte de situação do processo.

A Câmara da Covilhã aprovou em 31 de Maio de 2021 o arrendamento, à ANIL, por 25 anos, do edifício do antigo Acondicionamento, onde mais recentemente funcionaram os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) e a cantina social.

O acordo previa a isenção do pagamento no primeiro ano do arrendamento e uma renda mensal de 4024 mil euros pelo espaço de dois mil metros quadrados.

O espaço destina-se a acolher a Unidade de Saúde Familiar da Covilhã, criada em 2020 e a funcionar provisoriamente nas instalações do Centro de Saúde. A zona poente, virada para o Parque da Goldra, está projectada para ser o futuro Centro de Activ`Idades, actualmente com instalações arrendadas no Centro Comercial do Sporting, para onde a autarquia tem planos futuros.

Na altura, Vítor Pereira previa iniciar as obras no edifício até ao final do ano passado.

Na mesma sessão, António Freitas, do CDS, manifestou preocupação por a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Covilhã ter estado “consecutivamente parada durante alguns dos últimos dias”, o que, aliado à “inoperacionalidade” do veículo da Guarda, aumenta o “défice de prontidão” no socorro na área de abrangência do Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, dificultando o suporte avançado de vida no concelho, mas especialmente nas freguesias mais distantes da sede de concelho.

O eleito centrista questionou a maioria que medidas foram tomadas e se o Ministério da saúde já foi questionado sobre a falta de meios.

Vasco Lino, eleito do Movimento Covilhã Tem Força, também acentuou a “elevada taxa de inoperacionalidade da VMER, ainda por cima coincidente com a inoperacionalidade das suas congéneres mais próximas, apelando à intervenção do município para “colmatar esta falha”.

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