Resgatar memórias materiais e imateriais de mulheres, operárias fabris, da indústria de lanifícios da Covilhã. É este, em suma, o objectivo do projecto “Elas ao Som da Fábrica”, levado a cabo pela turma finalista do curso de Ciências da Cultura, na UBI, em articulação com a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura, e que alberga diversas parcerias, como o Museu dos Lanifícios e a CooLabora.
O projecto, que estreia em Junho, pretende resgatar memórias das mulheres operárias fabris na indústria de lanifícios da Covilhã e região que circunda a Serra da Estrela, e face à pandemia covid-19, decorre em formato digital, bem como via rádio.
O “Elas ao Som da Fábrica” foi, “inicialmente, pensado em formato presencial. Agora, adaptado para o digital, mantém a essência do formato original, dar ênfase ao papel desempenhado pela mulher operária, na indústria de lanifícios, essencialmente, no período da diáspora” explicam, em comunicado os finalistas Fátima Santos e Carlos Cardoso. Através de um trabalho de investigação levado a cabo pela turma finalista de Ciências da Cultura da UBI, o principal foco é “não deixar cair em esquecimento as histórias de vida que são comuns a toda uma geração de mulheres.”
(Notícia completa na edição papel)