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Quase sete milhões para casas a custos controlados

Autarquia aprova repartição de encargos para obras que visam criar 11 apartamentos na cidade, ao abrigo de programas de apoio à habitação a custos acessíveis

Serão um T4, dois T3, dois T2 e dois T1, num edifício multifamiliar bem no centro da cidade, ao abrigo da Bolsa Nacional de Alojamento Urgente Temporário (BNAUT) e mais três fogos, na rua Comendador Gomes Correia, ao abrigo do programa 1º Direito, que a Câmara da Covilhã vai construir, aumentando assim a oferta de habitação a custos controlados, na cidade. Ao todo, 11 apartamentos, no âmbito da Estratégia Local de Habitação (ELH).

A repartição de encargos e compromisso plurianual das empreitadas foi aprovada, na passada sexta-feira, 21, por unanimidade no seio do executivo. A Câmara paga, entre 2024 e 2026, cerca de um milhão e 800 mil euros de um total de investimento de 6,8 milhões de euros, comparticipados por programas de apoio à habitação criados pelo Governo.

Recorde-se que em julho de 2023, a autarquia apresentou a Carta Municipal de Habitação, documento elaborado pela Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), e que surgiu na sequência do processo da Estratégia Local de Habitação (ELH) aprovado em abril de 2021, que previa uma oferta habitacional “mais inclusiva e diversificada”. Leonel Ferreira, que na altura apresentou o documento, salientava que os grandes resultados que se procuravam era obter “115 fogos reabilitados do parque de habitação municipal; reforçar com 35 novos fogos para renda apoiada; 8 novos fogos municipais para integrar a BNAUT (Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário), 89 fogos municipais para renda acessível” e ainda quatro bairros municipais requalificados, 28 operações de reabilitação urbana, 25% de reaproveitamento de fogos devolutos para habitação e novos mecanismos de suporte à politica local de habitação e de reforço da oferta de habitação acessível.

Já em fevereiro deste ano, a vereadora com o pelouro do parque habitacional social na Câmara, Regina Gouveia, garantia numa reunião do executivo que a autarquia tinha identificados diversos edifícios na cidade, onde se pretendia investir cerca de 10 milhões de euros para criar 89 fogos de habitação a custos acessíveis. A autarca lembrava que no concelho existiam 700 fogos de habitação social, um número muito satisfatório. “Há muito poucos municípios que tenham este parque habitacional” realçava, admitindo que há famílias, não à espera de habitação social, mas sim da oportunidade de usufruir de uma casa com rendas a preços mais convidativos do que os que são praticados hoje em dia. “Estamos muito atentos a este problema” assegurava.

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