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Que futuro para o Parque Natural da Serra da Estrela?

Manteigas acolheu comemorações dos 48 anos do PNSE e dos quatro anos de Estrela Geopark. Autarca lembra que é esta área protegida que “dá vida” à região

Foi um tema abordado na reunião pública do executivo da passada quarta-feira, 17, horas depois de, na vila, terem sido comemorados o 48º aniversário do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) e 4º aniversário do Estrela Geopark Mundial da UNESCO. Ao longo da sua história de valorização dos recursos naturais, nem todo o trabalho do PNSE foi perfeito, mas também nem todo foi mau, segundo o presidente da autarquia, Flávio Massano.

“O Parque tem dado azo a que se escrevam muitas linhas. É uma história longa, em que nem tudo correu sempre bem, mas também nem tudo correu sempre mal” frisa Flávio Massano, que disse ter sido importante discutir “um pouco do futuro do PNSE, que é a área protegida de todos nós, a maior de Portugal e a que nos dá vida”. Uma discussão em que, segundo o autarca, inevitavelmente esteve presente o grande incêndio de 2022, que destruiu uma grande parte daquela área protegida, e o Programa de Revitalização da Serra, de 155 milhões de euros. “Estas catástrofes, às vezes, têm o condão de fazer com que se perspective o futuro” frisa o autarca, que recorda existir hoje um modelo de cogestão que une municípios numa estratégia comum.  Flávio Massano realça também todo o trabalho de investigação feito pelo Estrela Geopark. “Há uma serra antes e depois do PNSE e Geopark” afirma.

Nuno Soares, vereador do PSD, salienta que é importante que, em termos ambientais, estas instituições não contribuam “para fundamentalismos”, mas antes sejam “promotoras da simbiose, na relação entre o homem e a natureza”.

Durante a cerimónia, no Parque Ambiental da Fábrica do Rio, Flávio Massano defendeu que a Serra da Estrela vive o momento certo para afirmar o PNSE para o futuro.  Um tempo de “oportunidades” e a fase certa para se assistir a uma “mudança de paradigma”, sustenta.

O Parque Natural da Serra da Estrela é a maior área protegida do país abrangendo seis concelhos do distrito da Guarda e um de Castelo Branco (Covilhã). Já o Estrela Geopark, classificado pela UNESCO, desde julho de 2020, tem uma área de 2.216 quilómetros quadrados, pertencentes a nove municípios dos distritos de Guarda, Castelo Branco e Coimbra.

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