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Quem matou Laura Palmer?

Era a pergunta que andava de boca em boca dos seguidores da série emitida às quintas-feiras na RTP 2 a partir de Novembro de 1990. Não, não era uma série qualquer. Mudou a forma como passámos a olhar para este tipo de formato televisivo. Era coisa nunca vista, a que contava uma história de mistério e de suspense, excêntrica e surrealista, com o núcleo em Dale Cooper, agente do FBI, que se vê em Twin Peaks, pequena cidade imaginada por David Lynch, para investigar o assassinato da jovem Laura Palmer. A forma como foi construída a narrativa foi um marco, e a linguagem com que Lynch filmava, transportava o telespectador para uma realidade quase paralela.

O impacto dos dezoito episódios de Twin Peaks foi tal, que a revista francesa Cahiers du Cinéma considerou a série como “o melhor filme do ano”. Elevada a longa metragem em 2017, faz parte do enorme legado de uma cinematografia brilhante com que Lynch nos brindou. É um dos realizadores do século XX, e alguns dos seus filmes, como Blue Velvet ou Mulhollnad Drive, obras de culto.

Em Eraserhead, cantava-se: “In heaven everything is fine”.No céu tudo é perfeito. Lynch terá um céu só seu, e é lá que continuará a contar as suas histórias, “agora que não está connosco e abriu um grande buraco no mundo”.

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