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Redigido na Covilhã, impresso em Braga

Nascido sob o título “A Democracia”, em Janeiro de 1913, pode-se dizer que o NC já tem 108 anos. Mas, sob o título “Notícias da Covilhã”, renasceu em Maio de 1919, ou seja, há 102 anos, depois do anterior título ter desaparecido quando o então director, António Catalão, foi preso pelo administrador da Covilhã, Ferraz das Barbas.

Com uma história ímpar na cidade, e na região, onde é o título mais antigo, o NC, ao longo dos anos, passou por diversas transformações. Desde mudança de sede, redacção, número de páginas, equipas de trabalho, cor, lay-out, aquisição de máquinas, informatização, enfim, um sem número de coisas que fizeram do NC o que ele é hoje.

Nas suas instalações, na Rua de Santa Maria, que a 16 de Janeiro de 1999 se passou a designar de Rua Jornal Notícias da Covilhã, durante décadas existiu uma gráfica que, contudo, por motivos económicos, acabou por deixar de existir em 2007. Ou seja, fez no passado mês de Janeiro 14 anos que o NC passou a ser impresso na Gráfica do Diário do Minho, onde se mantém ainda hoje, num processo que alterou bastante a feitura do jornal. A sua redacção mantém-se na sua sede, onde os textos, notícias, reportagens, são redigidas, e paginadas, sendo depois, via Internet, enviadas para Braga, para uma moderna rotativa onde são vários os títulos impressos. Algo que, alguns leitores do NC ainda hoje desconhecem.

O último NC impresso na sua oficina gráfica foi o número 5117, a 4 de Janeiro de 2007. A edição seguinte, a 5118, de 11 de Janeiro do mesmo ano, já veio de Braga. Porém, só na edição de 25 desse mês, quando o NC completava 94 anos desde o surgimento do “A Democracia”, é que o então director do NC, José Geraldes, fazia alusão a isso, no seu editorial, informando os leitores da ida para “uma moderna rotativa” em Braga.

É ali que, semana após semana, o NC passa para o papel. O director geral da Gráfica Diário do Minho, Luís Carlos Fonseca, conta que a mesma tem tido um “crescimento sustentado, com investimentos consistentes em equipamentos de última geração e investido em capital humano ao longo dos anos.” Segundo ele, a gráfica Diário do Minho distingue-se no mercado gráfico “como um parceiro de referência” e desenvolve a sua actividade na produção de jornais, livros, revistas, catálogos, folhetos tendo investido recentemente na embalagem.

Capacidade para imprimir 70 mil jornais por hora

“A Gráfica Diário do Minho tem uma forte ligação à comunicação social de proximidade, uma vez que imprime cerca de 100 títulos de imprensa regional e local, nas duas rotativas que dispõe e que têm uma capacidade de impressão de 70 mil jornais por hora” explica Luís Carlos Fonseca.

Sobre o processo de produção do NC, explica que o mesmo tem três etapas principais. “A primeira é a recepção e validação do ficheiro PDF com o jornal já paginado pelo Notícias da Covilhã.  Em seguida, através de um processo automático de imposição de chapas, o jornal é montado e queimado num CTP (computer to plate) da marca Fujifilm, sendo actualmente o mais rápido do mercado, que permite queimar e revelar 90 chapas por hora. Habitualmente, o Notícias da Covilhã precisa de 11 chapas para a impressão” conta. Depois, essas chapas são colocadas nos cilindros impressores da rotativa da marca Manugraf Cityline onde o jornal é impresso “a uma velocidade de 25 mil jornais por hora, saindo da máquina completamente finalizados conforme os assinantes o recebem em casa ou compram nos postos de venda” explica o director geral da empresa.

Luís Carlos Fonseca adianta que, depois deste processo, “temos a expedição do jornal. Uns, são ensacados para os assinantes na máquina Sitma, com uma capacidade de oito mil jornais por hora, sendo depois entregues nos CTT. Outros são enviados por transportadora, para a sede do jornal Notícias da Covilhã.”

O director da gráfica congratula-se com mais um aniversário do NC, fazendo votos “do maior sucesso futuro”. “O Notícias da Covilhã está de parabéns” frisa.

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