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Redução de 50 por cento nas portagens é “bom contributo”

A Plataforma Pela Reposição das SCUT na A23 e A25 garantiu na passada quinta-feira, 26 de Novembro, que a luta pela abolição das portagens nestas vias vai continuar, apesar de considerar positiva a redução de 50 por cento que foi aprovada no Parlamento.

“A luta vai continuar até que a reposição das SCUT [vias sem custos para o utilizador] se torne uma realidade ainda na actual legislatura, pois, com a redução de 50 por cento na A23 e na A25, demonstrámos que vale a pena estar unidos na Plataforma e vale a pena lutar e porque, como nunca desistimos, até contribuímos para que o mesmo também acontecesse nas restantes SCUT”, refere em comunicado a Plataforma, que agrega várias comissões de utentes, sindicatos e movimentos de empresários contra as portagens.

No documento, a Plataforma começa por referir que “a luta travada ao longo destes anos” foi decisiva para que fosse constituída uma “coligação positiva”, que permitiu aprovar na Assembleia da República uma redução de 50 por cento no pagamento das portagens nas antigas SCUT. “Com esta votação, a maioria dos deputados correspondeu ao nosso apelo de entendimento naquilo que era essencial: uma decisão que trouxesse resultados concretos para as populações e para a economia. A redução dos 50 por cento é já um bom contributo e inicia o caminho da reposição das SCUT a curto prazo”, acrescenta.

Depois de prestar “público reconhecimento à acção dos diversos grupos parlamentares naquilo que foi um exemplo prático de democracia e em especial àqueles que com o seu voto tornaram possível a redução” e de saudar a decisão, a Plataforma também lamenta que “os deputados do PS, em especial os seus eleitos pelo Interior, não tivessem feito parte da solução”. Em contrapartida, manifesta a sua “disponibilidade para manter o diálogo com o Governo” para que “durante o ano de 2021 se encontrarem soluções que garantam a reposição das SCUT, até ao final da presente legislatura”.  “E por isso, o que a Plataforma espera e exige é que no imediato se cumpra e aplique uma lei da República, soberanamente aprovada no Parlamento, pelo que nos manteremos atentos ao evoluir deste processo”, conclui.

(Notícia completa na edição papel)

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