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Requalificação dos Paços do Concelho deve estar pronta em Agosto

João Alves

“A informação que tenho é que estará pronto em Agosto”. Foi este o prazo adiantado na última Assembleia Municipal pelo responsável do gabinete de obras e urbanismo da Câmara de Belmonte, Carlos Simões, sobre as obras de requalificação do edifício dos Paços do Concelho.

Alguns deputados perguntaram o porquê da obra estar parada e quais os prazos para o seu término. Acácio Dias, deputado do PSD/MPT, disse que a empreitada avança “muito lentamente” o que “acarreta despesas a mais para a autarquia, com o aluguer de instalações”. Recorde-se que em Fevereiro de 2020, a Câmara deslocalizou temporariamente os serviços para um outro edifício, ali ao lado, da pertença de um privado, quando as obras se iniciaram, e actos como as reuniões públicas do executivo, ou assembleias municipais, passaram a realizar-se na sala panorâmica do antigo mercado, ao lado da Loja do Cidadão.

“Trata-se de uma obra de reabilitação e, por isso, surgiram trabalhos a mais, que não estavam no projecto. É muito mais fácil fazer uma obra nova, de raiz, que reabilitar um edifício. Por exemplo, verificou-se a necessidade de mudar quadros eléctricos, e isso atrasa as coisas. Tivemos que reprogramar a obra e fazer uma nova candidatura, que está aprovada” explica Carlos Simões. Lembre-se que a autarquia falava um investimento de cerca de 35 mil euros para melhorar as condições para aqueles que acedem ao espaço e para os que lá trabalham, salientava o presidente da Câmara de Belmonte, António Dias Rocha.

“Esta obra é muito importante, porque queremos servir cada vez melhor aqueles que precisam de nós e ao serviço dos quais estamos, ou seja, os cidadãos do concelho de Belmonte que são quem maioritariamente procura a Câmara. Além disso, também queremos dar melhores condições de comodidade e conforto aos funcionários”, apontava. A obra engloba todas as áreas do imóvel e inclui uma componente de melhoramento da eficiência energética. Na sequência da valorização do espaço, está ainda previsto instalar todos os serviços de atendimento ao público no rés-do-chão. O prazo previsto para a intervenção era de cerca de cinco meses, largamente ultrapassado. O investimento é assegurado por verbas da autarquia com cofinanciamento de fundos comunitários.

“A obra esteve parada apenas cerca de dois meses. Foram-se fazendo algumas coisas, pequenas, que não se viram, mas foram realizadas. Esta não é uma obra fácil e nalguns casos tivemos que andar a inventar” frisa Carlos Simões.

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