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Reunião de Câmara sem efeito

Por não lhe ter sido enviada a documentação de apoio, e sublinhar que tal constitui uma ilegalidade, Adolfo Mesquita Nunes, vereador do CDS, anunciou não marcar presença na sessão privada da Câmara da Covilhã de sexta-feira, 5, e ameaçou impugnar as deliberações que viessem a ser tomadas. Um protesto a que também Carlos Pinto, do DNC, se associou. Apesar de entender que a “razão jurídica” lhe assiste, Vítor Pereira, o presidente, decidiu que a reunião ficaria sem efeito e marcar uma sessão extraordinária para esta quinta-feira, 11, para que não se andem “a esgrimir na praça pública e nos tribunais” os assuntos do município.

Segundo o presidente da autarquia, os documentos de preparação da reunião não foram enviados porque lhe foi comunicado que não é seguro fazê-lo via correio electrónico e adianta que esta é uma “situação transitória”, até “se despender dinheiro num sistema que seja seguro”, de acesso remoto. Por enquanto, Mesquita Nunes e Carlos Pinto terão de se deslocar presencialmente para consultarem os processos no servidor instalado na Câmara Municipal.

Vítor Pereira justifica a decisão com “o parecer técnico do nosso mais qualificado funcionário da informática, a dizer que não é seguro enviar, via Internet, os inúmeros documentos que os senhores vereadores precisam para se formar um juízo acerca dos assuntos sobre os quais têm de deliberar”.

O envio postal também está fora de questão, adianta o presidente do município, por vivermos “na era da desmaterialização” e de tentar “diminuir a pegada ecológica”. “Faz algum sentido a gente andar a imprimir papel, enviar papel? Isto era transformar a Câmara da Covilhã numa espécie de central de reprografia, que não somos nem devemos ser, e a gastar dinheiro ao erário público”, argumenta Vítor Pereira.

(Notícia completa na edição papel)

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