Russo Artem Nych defende título nas beiras

O vencedor das duas últimas edições do Grande Prémio das Beiras e Serra da Estrela é o nome maior de um pelotão com 20 equipas, de oito nacionalidades, entre as quais, uma equipa chinesa

O russo Artem Nych, da equipa portuguesa Anicolor, que venceu as duas últimas edições do Grande Prémio das Beiras e Serra da Estrela, é talvez o nome maior da sétima edição da prova que arranca esta sexta-feira, 23, com uma etapa em linha, de 191,2 quilómetros entre Almeida e Penamacor, a maior tirada desta competição.

Este ano, serão 20 as equipas em prova, todas da UCI (União Ciclista Internacional), a maior representação de sempre nesta prova organizada pela Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB). Destas, quatro equipas são do escalão Pro Team e as restantes Continentais. Entre elas, estão oito equipas portuguesas (Anicolor, Tavira/Farense, LA Alumínios, Efapel, Feirense, Simoldes, Rádio Popular/Boavista e Tavfer Mortágua), cinco espanholas (Burgos, Caja Rural, Kern Pharma, Illes Balears e Euskatel), duas neerlandesas, uma mexicana, uma alemã, uma romena, uma filipina e uma chinesa, com a curiosidade de este ano competirem na prova três ciclistas dessa nacionalidade.

Em termos individuais, além do russo que há um par de anos corre em Portugal, os nomes do espanhol Txomin Juaristim, da Euskatel, do uruguaio Maurício Moreira, da Efapel ou do mexicano Jonatan Caicedo não podem ser descartados de uma vitória final.

A competição, de três dias (até domingo) tem um total de 564,1 quilómetros pelos 16 municípios que integram a AMCB. A primeira, hoje, liga Almeida a Penamacor, a segunda, sábado, 14, de 188,5 quilómetros, liga Figueira de Castelo Rodrigo a Celorico da Beira, e a terceira, de 1884,4 quilómetros, será, à partida, a de todas as decisões, pois apesar de ser a mais pequena, entre Pinhel e Seia, tem uma subida à Serra da Estrela, com um prémio de montanha de segunda categoria nas Penhas da Saúde, e de primeira, na Torre.

José Manuel Biscaia, secretário-geral da AMCB, diz que este é “um investimento na região”, pois acaba por beneficiar tudo o que gira em volta das 20 equipas, e dos 150 corredores, desde restauração a alojamento. “Esta organização alavanca a divulgação da região. Da avaliação que fizemos, temos um retorno de dois milhões de euros de um investimento de cerca de 350 mil euros. Mas o retorno que queremos é o de dinamizar e atrair pessoas ao nosso território” salienta. Biscaia salienta que, apesar de este ano a prova já ser da categoria 2.1 da UCI, ao nível da Volta da Portugal, a AMCB já está a trabalhar para “ascendermos ao nível da Volta ao Algarve. É o nosso próximo desígnio” garante.

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