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“Seremos arrastados por uma pandemia económica”

Apesar de Belmonte “felizmente” não ter sido afectado pelo coronavírus, “será arrastado por uma pandemia económica”. É esta a convicção do presidente da Câmara, António Dias Rocha, revelada numa mensagem de pouco mais de três minutos transmitida no passado domingo, 26, dia em que o concelho estaria em festa, caso não houvesse restrições devido à covid-19.

Este ano, o Dia do Concelho foi assinalado de forma bem mais restrita. Não houve concertos, não houve procissão, eventos culturais ou desportivos, nem cerimónias protocolares, ou homenagens. Num ano em que se comemoram os 520 anos da descoberta do Brasil e da primeira missa “do novo mundo”, bem como os 500 anos da morte de Pedro Álvares Cabral, natural daquela vila. “É um ano de referências na nossa história e da expansão marítima portuguesa”, lembra António Dias Rocha, que diz que apesar de se viver um tempo contrário à expansão, viagens ou aventuras, em isolamento social, isso “não deve quebrar os nossos projectos, os nossos sonhos, o nosso futuro.”

O presidente da Câmara lamenta que, ao contrário de outros anos, muitos convidados e amigos do Brasil tivessem que adiar a visita a Belmonte, entre os quais o Embaixador do Brasil, que já tinha confirmado a sua presença, políticos, empresários, músicos e cantores. Mas acredita que “saberemos ultrapassar esta fase negativa com todo o mundo, saberemos sobreviver recuperar a nossa força e regressar aos abraços”.

Num quadro de possíveis dificuldades económicas, Dias Rocha garante que “a Câmara estará no terreno no apoio às famílias e às empresas, estaremos ao lado de todos para reerguer as nossas vidas e ganhar os desafios que teremos pela frente. Vamos acreditar nas nossas capacidades, na perseverança dos nossos empresários em todos os ramos de actividades económicas”.

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