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Serra da Estrela com 18 operacionais em permanência

Universo de recrutamento pode “facilmente ascender à centena de operacionais” em caso de necessidade

Desde 2007, quando uma pessoa se perdeu na montanha, que não há um acidente mortal na Serra da Estrela, referiu o comandante operacional sub-regional das Beiras e Serra da Estrela, António Fonseca, na sexta-feira, 15, na Torre, durante a apresentação do dispositivo de proteção civil que entre dezembro e abril vai manter em permanência 18 operacionais, um número que aumenta para 32 ao fim de semana e dias festivos e que, em caso de necessidade, pode chegar a uma centena de elementos.

O comandante aludia ao sucesso da aposta no Plano de Operações Nacional da Serra da Estrela, há mais de vinte anos, não apenas no reforço da resposta como também no âmbito da prevenção e sensibilização junto dos visitantes.

“Acho que se tem conseguido ganhar tanto do ponto de vista do robustecimento da resposta, como nessa dimensão da prevenção e garantir que a Serra da Estrela, um dos locais mais bonitos do país, possa ser também um local seguro”, acentuou a secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, presente na apresentação do dispositivo.

Para a secretária de Estado da tutela, o Plano de Operações representa “um universo muito significativo de agentes de proteção civil que, de forma coordenada e integrada, sob o chapéu da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, está em permanência” na serra durante o período em que existe um maior afluxo de pessoas.

A intenção é dar uma resposta pronta a eventuais acidentes e ocorrências, esperando que “nunca aconteça, mas, se acontecerem, estão estes operacionais prontos para responderem e minimizarem o impacto dessas situações”.

Segundo António Fonseca, os meios, em linha com os anos anteriores, estão consolidados e o reforço será “conjuntural”, face a uma emergência.  “Temos verificado que nestes últimos anos este dispositivo operacional é o suficiente face às necessidades, até porque temos notado que as pessoas que visitam a Serra da Estrela vêm com uma atitude diferente de há vinte anos, o que dá outra segurança”, observou o subcomandante.

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