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Sindicato Têxtil deixa “presentes” em frente a empresas

O Sindicato dos Trabalhadores do Sector Têxtil da Beira Baixa percorreu esta semana as empresas da região deixando em frente às mesmas “presentes” com as reivindicações dos trabalhadores” adianta em comunicado.

Entre as reivindicações, o aumento do subsídio de alimentação com a reivindicação de um aumento para os 4.50 euros, a valorização das categorias profissionais e o aumento geral dos salários para todos os trabalhadores.

“Após a negociação do Contrato Coletivo avançámos com a luta reivindicativa nas empresas, e os trabalhadores demonstraram o seu descontentamento na adesão à greve no dia 22 de Julho 2022. Ainda assim, as empresas recusam-se a dialogar e negociar as propostas apresentadas e a dar respostas positivas às reivindicações dos trabalhadores” acusa do Sindicato.

Segundo este, os trabalhadores, ao longo do ano de 2022 foram, a cada mês que passava, “ficando mais pobres”. No entanto, as empresas, estas, “têm vindo a demonstrar riqueza com a atribuição de diversos prémios, muitos dos quais ilegais, imorais e discriminatórios por não serem extensivos a todos os trabalhadores e constituírem uma forma de não aumentar salários. Ou seja: há dinheiro para prémios, mas não para aumentos salariais.”

O Sindicato frisa ainda que após a Assembleia Geral da passada segunda-feira, 19, levou a cabo uma acção de distribuição pelas várias empresas dos “presentes de Natal” com as reivindicações. “É urgente que as empresas percebam o descontentamento geral e respondam positivamente ao aumento do subsídio de alimentação e à valorização das categorias profissionais e, que entendam que não é com o atropelo aos direitos dos trabalhadores, não é com pressão e chantagem que conseguiram desmobilizar os trabalhadores” adianta.

O Sindicato aponta ainda que se em Janeiro “não tivermos o contrato negociado, em Fevereiro iremos avançar com uma acção de luta, podendo ser uma greve, que estará em discussão nos plenários.”

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