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Sindicato Têxtil denuncia “atropelos aos direitos”

Em sete empresas

O Sindicato Têxtil da Beira Baixa denunciou na segunda-feira, 9, a existência de chantagens, pressões, ameaças e atropelos aos direitos legais em sete empresas do setor no distrito de Castelo Branco.

“Temos verificado uma série de atropelos, quer ao Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), quer aos direitos individuais”, disse a presidente, Marisa Tavares, numa conferência de imprensa em frente ao edifício da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) na Covilhã.

Segundo a dirigente sindical, desde julho deram entrada na ACT “mais de vinte pedidos de intervenção” em sete empresas dos concelhos da Covilhã, Fundão, Belmonte e Castelo Branco.

De acordo com Marisa Tavares, estão em causa situações como o uso, “indevidamente e ilegalmente”, de câmaras de vigilância, a pressão sobre os trabalhadores “com ameaças constantes por causa da produção”, “processos disciplinares” indevidos e linguagem abusiva, assédio moral para levar o trabalhador à decisão de sair, irregularidades nos vencimentos de acordo com a categoria profissional, injustificação de falta por greve de empregados não sindicalizados, alteração das férias à margem das normas legais e a “compra ilegal de férias”.

A presidente do Sindicato Têxtil disse que foram solicitadas à Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) reuniões “por causa dos acordos de empresa” propostos, e, se não existirem “respostas positivas por parte das empresas”, os trabalhadores ponderam avançar para uma greve.

A representante sindical apelou ainda para um “reforço das competências da ACT”.

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