Dirigentes sindicais da Guarda e Castelo Branco voltaram a pedir, na passada sexta-feira, 14, a reposição de descontos nos passes sociais pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, exigindo uma solução para um problema que afeta as populações.
As uniões dos sindicatos da Guarda e de Castelo Branco afetas à CGTP realizaram, durante a tarde, uma concentração em frente da sede da CIM-BSE, na Guarda, que juntou cerca de duas dezenas de participantes. Os coordenadores das duas estruturas sindicais disseram que tencionavam agendar uma reunião com o presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE), Luís Tadeu, mas o autarca não se encontrava nas instalações.
José Pedro Branquinho, coordenador da União dos Sindicatos da Guarda, explica que dialogaram com um secretário executivo que prometeu marcar uma reunião com Luís Tadeu “com algum carácter de urgência”. Segundo o sindicalista, o objectivo é discutir com o presidente da CIM-BSE soluções para ultrapassar o problema. O responsável lembra que a Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes propõe, em 2022, um apoio de 50 por cento aos passes sociais “com verbas afetas pelas câmaras municipais”, admitindo tratar-se de “uma solução viável” para as Beiras e Serra da Estrela.
As estruturas sindicais lembram que nos últimos 15 meses desenvolveram acções com vista à atribuição de verbas ao Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART), “que garantam a reposição do valor dos passes sociais” na região, incluindo um abaixo-assinado com cerca de 2000 assinaturas. Caso a situação se mantenha, admitem a possibilidade de promover novas acções, incluindo o recurso aos tribunais.
(Notícia em desenvolvimento na edição papel desta semana)