O PS confirmou que o independente Rui Pelejão, de 51 anos, ex-jornalista e nos últimos anos sócio e diretor de marketing e inovação do Jornal do Fundão, é o candidato à Câmara Municipal.

Com raízes em Castelo Novo, onde a candidatura vai ser apresentada no próximo mês, e residente no Alcaide, Rui Pelejão sublinhou que se candidata para dar continuidade ao que está bem feito, para pensar em novas abordagens para o concelho e para dedicar os seus “melhores anos de trabalho” a ajudar a desenvolver o Fundão.

“Nós não podemos passar a vida sentados no sofá a dizer mal disto tudo, a dizer mal dos políticos e das coisas que acontecem e não nos envolvermos, não participarmos”, frisou o candidato socialista, que quer construir um projeto “aberto aos cidadãos que não tenham militância, mas que queiram dar um passo em frente”.

Nos próximos meses, o trabalho vai passar por ouvir as pessoas, para fazer o diagnóstico “do que o Fundão precisa”.

O candidato do PS sublinhou que a sua motivação é “poder fazer” e considerou as autarquias “um meio de política concreta, de poder fazer coisas em benefício das comunidades”.

“Há coisas na política autárquica atual que estão bem, que é para continuar. Há coisas que estão mal, que é para melhorar ou corrigir e, sobretudo, há que pensar em coisas que nunca foram feitas”, adiantou o licenciado em Comunicação Social.

O PS está afastado da liderança da Câmara do Fundão desde 2001 e Rui Pelejão disse que, com a saída do atual presidente, que atinge o limite de mandatos, “este é um ciclo de governação que se esgota”, por entender que foi Paulo Fernandes quem “deu alma” ao atual projeto político.

“O que propomos é uma mudança tranquila e serena, não é uma revolução. É oferecer aos fundanenses uma alternativa”, referiu.