O Sporting da Covilhã continua sem vencer em casa, ao perder hoje frente ao FC Porto B, por 1-2, na 18.ª jornada da II Liga e futebol, numa partida em os serranos se queixaram de terem sido prejudicados pela arbitragem e dominaram grande parte do jogo, mas não conseguiram que essa superioridade se traduzisse no marcador.
Marcus e João Mendes marcaram os golos do Porto B na primeira metade e, quando estavam a perder por um golo de diferença, viram o golo de Jaime anulado pelo árbitro, que considerou ter existido posição irregular para invalidar o empate. Apesar do caudal ofensivo dos ´leões da serra` no reatamento, de sentido único, o acerto no último passe, a falta de pontaria e a intervenção do guardião visitante impediram um melhor resultado e o Covilhã apenas conseguiu reduzir, por Kukula, aos 62 minutos.
Os serranos continuam no fundo da tabela classificativa, com oito pontos, menos quatro do que o Trofense e menos sete do que a BSAD, emblemas com menos um jogo, que se defrontam na segunda-feira.
Numa transição rápida, aos 31 minutos, Sidnei conduziu a bola pelo miolo, Wendel cruzou na esquerda e Marcus só teve de encostar para o fundo das redes, perante a passividade da defesa serrana.
Aos 41 minutos, Jaime Simões cabeceou certeiro, mas o árbitro, Hugo Silva, invalidou o lance, por fora de jogo, numa decisão muito contestado pelos jogadores do Covilhã.
Mais eficazes, já nos descontos, os ´dragões` aumentaram a contagem num remate cruzado de fora da área de João Mendes, servido por Marcus, um golo seguido de protestos dos serranos, que consideraram que a bola tinha saído do terreno de jogo.
No reatamento Alex Costa mexeu na equipa, o Covilhã subiu as linhas, assumiu a iniciativa do jogo, tornou-se mais rematador e criou ocasiões de perigo, mas foi faltando definição no ataque.
O golo serrano surgiu de bola parada, aos 62 minutos. Gilberto bateu o livre na esquerda e Kukula, na área, cabeceou certeiro.
Dominadores em toda a segunda parte, instalados no meio-campo adversário e pressionantes, os ´leões da serra` criaram várias oportunidades para chegarem ao empate, sem sucesso, num período em que Bruno Bolas foi um mero espectador e em que Runje se mostrou determinante entre os postes da baliza do Porto.
