Com início esta quarta-feira, 24, a Volta a Portugal em bicicleta, na sua 85ª edição, tem no dia de sábado, 27, o seu dia mais importante na região, na terceira etapa de 161, 2 quilómetros, que ligará o Crato à Covilhã, com a mítica subida à Torre, de que há tantas histórias a contar (ver páginas centrais).
Segundo Joaquim Gomes, director da prova, este será o início de Volta “anormalmente exigente” e, depois da etapa de domingo, 28, entre o Sabugal e a Guarda, num total de 164,5 quilómetros, “só uma vintena de corredores estarão em condições de poderem vencer a prova”.
Quanto à etapa de sábado, conta com três contagens de montanha de terceira categoria. Mas será a subida da Covilhã para a Torre, 20,2 quilómetros, com passagem pelas Penhas da Saúde, a definir o vencedor do dia. Os ciclistas passam no Pelourinho por volta das 16:40 e o final, na Torre, está previsto para cerca de pouco mais de meia-hora mais tarde.
Hoje, a Volta arranca com um prólogo de 5600 metros, individual, em Águeda. A primeira etapa em linha é quinta-feira, com 158,2 quilómetros a ligarem o Velódromo Nacional, em Sangalhos, ao Observatório de Vila Nova, em Miranda do Corvo.
No domingo, é de novo a Beira Interior a estar em destaque, na tirada entre Sabugal e Guarda, mais uma etapa dura, de média montanha, com uma subida de segunda categoria e quatro de terceira (duas delas na meta). Uma tirada que passa pelo concelho de Belmonte e de novo no da Covilhã, na zona de Vale Formoso.
Estão presentes 17 equipas (9 portuguesas, cinco espanholas, uma austríaca, uma mexicana e uma americana), num total de 119 corredores. Destaque para a presença do vencedor do ano passado, o suíço Colin Stussi, da Team Vorarlberg (Áustria). Pela portuguesa Sabgal- Anicolor, há três nomes fortes: o uruguaio Maurício Moreira, vencedor em 2022, o russo Artem Nych, e o português Frederico Figueiredo. Mas poderá sempre surgir alguma surpresa de equipas como as espanholas Caja Rural, Euskaltel-Euskadi, Kern Pharma e Burgos-BH, as únicas do segundo escalão internacional.
