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Sul-americanos querem avançar com telecabines na Serra

Vítor Pereira diz que vai reunir com investidores que querem avançar com novo sistema de acessibilidade à Torre

O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, avançou na última reunião do executivo covilhanense, no passado dia 9, que iria, por estes dias, reunir com um grupo de investidores sul-americanos que pretendem investir no novo sistema de acessibilidade ao ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre, na Serra da Estrela.

“São investidores que querem investir, mais uma vez, num sistema de telecabines. É uma janela de oportunidade, e vamos reunir nos próximos dias para avaliar essa possibilidade” anunciou o autarca.

Confrontado pela vereadora da oposição, Marta Alçada, sobre a possibilidade de estender a campanha levada pelo município à FITUR, em Madrid, “durante todo o ano”, em que se desafiava as pessoas a virem a uma cidade “que tem tempo para elas”, um slogan que segundo Marta Alçada “tem potencial enorme, pois mostra o que realmente somos”, Vítor Pereira lamentou o estado em que está um dos mais importantes cartazes turísticos da região, a Torre. “Vamos tentar melhorar o número de dormidas e o tempo de permanência das pessoas neste território. Mas deixe que lhe diga: a Torre está feia. É um sítio fantástico, mas em termos urbanísticos, não é agradável” frisa.

O presidente da Câmara da Covilhã lembra que é por essa razão que está em andamento um plano de pormenor para o local, de modo a “mudar a face daquele sítio.”

O primeiro projeto de um teleférico para a Serra da Estrela nasceu em 1960, mas nunca foi concluído. Ligava a zona das Penhas da Saúde à Torre, mas o que acabou por ficar foi um edifício em ruína, que há décadas espera por uma solução, já que tudo o que era estrutura metálica foi desmantelada em 1995.

Ao longo dos últimos 30 anos, já por diversas vezes foram anunciados projetos de instalação de telecabines na Serra, de modo a reduzir a utilização do automóvel no acesso ao ponto mais alto de Portugal Continental. A última vez foi no ano passado quando, segundo o Expresso, a Turistrela se preparava para avançar com um investimento de cerca de 30 milhões de euros para criar um observatório, residências científicas, áreas comerciais e um teleférico para ligar três aldeias do maciço central: Penhas da Saúde, Alvoco da Serra e Loriga. Um projeto que deveria ficar concluído nos próximos cinco anos. Citado pela publicação, Rui Pinto Guilherme, autor do projeto, adiantava que o teleférico seria o ponto de acesso a um “edifício circular, de impacto ambiental nulo”, e que iria “aproveitar a rede de túneis que foi criada para fazer a ligação entre as torres militares”.

Tratava-se de um projeto que previa “a valorização do património existente e a construção de um observatório Torre 360°, a partir da reabilitação das três torres existentes, e a construção de um novo corpo circular que funciona com elemento de ligação entre as diferentes construções”, explicava.

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