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Comunidade cigana do Tortosendo e profissionais de saúde em diálogo

É importante “encontrar formas de melhorar e simplificar a comunicação”, salientou João Casteleiro, da ULS Cova da Beira

Um projeto coordenado pela Coolabora, com a participação da Unidade Local de Saúde da Cova da Beira, de estudantes de Medicina e de representantes da comunidade cigana pretende melhorar a comunicação entre este grupo populacional e os profissionais de saúde, para facilitar o acesso aos cuidados médicos, incentivar hábitos que previnam doenças e contribuir para proporcionar maior qualidade de vida aos residentes dos dois bairros do Tortosendo incluídos no “Haja Saúde”.

Das 190 pessoas ciganas residentes no concelho da Covilhã, 135 vivem na vila.

Numa primeira fase, uma técnica de intervenção social e alunos de Medicina vão visitar a casa de famílias ciganas e fazer um diagnóstico das boas e más práticas de aspetos que possam afetar a saúde, para implementar um plano de melhoria e acompanhamento.

Em articulação com a ULS, desse trabalho pode resultar o encaminhamento para consultas, por exemplo de planeamento familiar ou de saúde infantil e juvenil, assim como recolher dados para a criação de um manual para facilitar a comunicação entre profissionais de saúde e a comunidade cigana.

Estão também previstas sessões de sensibilização sobre a cultura cigana e promover um encontro final que ponha em diálogo estes profissionais e esta comunidade.

“Queremos melhorar, de facto, esta ligação entre profissionais de saúde e a comunidade, para nos relacionarmos melhor”, frisou o administrador da ULS Cova da Beira, João Casteleiro.

O presidente da Coolabora, André Barata, sublinhou a importância de chegar tanto aos profissionais de saúde como à comunidade cigana, para “dissipar barreiras que estão presentes”, uma iniciativa aplaudida pelos ciganos presentes, que por vezes se sentem discriminados e nem sempre compreendidos.

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