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Elevadores: avarias trocam as voltas aos munícipes

Otília Robalo tem 64 anos, vive no Bairro do Rodrigo e, desde que foi inaugurado o Funicular de São João, há seis anos, nota que os residentes passaram “a fazer vida a contar” com o equipamento, mas é frequente avariar e desde o início do Verão que está novamente “em manutenção”.

O acesso facilitado à farmácia mais próxima é a grande vantagem para Otília Robalo, que tem de recorrer amiúde a esse espaço. Sem o funicular, não consegue subir as “cerca de 400 escadas” do Ramal e a alternativa é esperar pelo autocarro. O transporte que apanha junto à Garagem de São João quando vai ao Centro de Saúde e agora é uma rota fora de questão para quem tem problemas de mobilidade.

“Faz-nos aqui muita falta. Oh, se faz! Quem é novo sobe as escadas. Eu não posso, só se esperar pelo autocarro”, sublinha a moradora.

A descer as escadas, em dia de muito sol e com os sinais do calor exteriorizados na testa em forma de suor, vem Artur Araújo, 32 anos, estudante. Quando escolheu o Rodrigo para morar, a viagem para a universidade era facilitada pelo ascensor. Há três meses estava a funcionar. Avariou, foi reparado durante uns dias e em Setembro voltou a ficar “em manutenção”, a informação que consta na porta. “Descer é tranquilo, subir tudo isto é que é mais complicado”, refere o universitário, que garante não ter problemas em andar a pé, mas a quem o funicular facilita o quotidiano.

(Reportagem completa na edição papel)

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