Escola de Música como um dos pilares da Filarmónica Recreativa Cortense para atrair novos elementos é uma das considerações feitas pelo presidente Alexandre Barata, em declarações ao NC, na semana em que a associação celebra o 124.º aniversário.

“A Escola de Música é totalmente gratuita para quem a frequenta. Temos alunos de algumas aldeias vizinhas, e da freguesia também. Vamos buscá-los e pô-los nos dias das aulas”, afirma o dirigente.

Alexandre Barata diz que, atualmente, a associação conta com 32 músicos, mas que “nunca se consegue ir às festas todas com esse número de elementos”. “Já não há empregos de segunda a sexta, das oito às 17 horas, já há empregos aos fins-de-semana”, afirma.

O presidente aponta o número de elementos como um dos “senãos” da Filarmónica. “Como qualquer filarmónica há sempre a dificuldade a nível de pessoal. Nós, por acaso, não estamos mal, mas tendo mais massa humana, sempre é melhor”, considera.

O presente que Alexandre Barata gostava que a Filarmónica recebesse pelo 124.º aniversário, que é celebrado no sábado, 11, seria “a finalização da sede”, contudo, vinca, novamente, a questão da massa humana para “manter viva” a associação. “Sede acabada sem ter massa humana também não faz sentido, portanto [o presente] será sempre ter massa humana para manter viva esta associação”, sublinha.

Sobre a sede, o responsável sublinha que “sempre que há algum fundo de maneio”, tentam aplicar nas obras e que a última fase que falta é “uma sala de reuniões, sala da direção e escola de música”.

“Ainda não temos datas para a conclusão, mas temos estado sempre a trabalhar nisso. Tentar arranjar apoio de um lado ou do outro, alguns fundos nossos também. Tentar fazer alguma coisa mais”, sublinha Alexandre Barata.

O presidente avança ainda que está programado para dezembro um concerto de Natal.