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Mepisurfaces investe mais 900 mil euros até ao final do ano

A Mepisurfaces, empresa de produção de peças em metal para marcas mundiais de luxo, localizada no Parque Industrial do Tortosendo, contratou este ano 150 trabalhadores, investiu 400 mil euros e, até ao final do ano, tem previsto fazer investimentos no valor de mais 900 mil euros para dar resposta ao acréscimo de encomendas.

Segundo o diretor-geral, Rogério Cruz, há máquinas encomendadas a pensar na automatização do processo e isso significa que, atingido o número necessário de trabalhadores para fazer face ao aumento de encomendas, a empresa, que conta atualmente com 462 postos de trabalho, “vai contratar menos”.

A Mepisurfaces mudou-se no início do ano do Canhoso para instalações construídas de raiz no Parque Industrial do Tortosendo, duplicou a área de capacidade de produção, em março começou a laborar todos os dias da semana 24 horas e, segundo Rogério Cruz, a empresa já atingiu as vendas do ano passado e tem a expectativa de duplicar até ao final do ano o volume de negócios.

“Terminámos 2022 com cerca de 16 milhões de euros em termos de vendas e neste momento posso dizer que vamos passar de 16 milhões para 30 milhões de vendas”, revelou o diretor-geral da Mepisurfaces, Rogério Cruz.

Em várias ocasiões marcas de luxo como Louis Vuitton, Hermés, Montblanc, Cartier ou Dior têm sido apontadas como clientes da empresa do grupo franco-suíço FM Industries Sycrilor. Rogério Cruz explica que, devido a acordos de confidencialidade, não pode revelar quem fornece, mas confirma que “passará por aí” e referiu que o mercado de luxo não só não está em crise como se encontra em crescimento.

“Trabalhamos com as maiores marcas de luxo do mundo. Franceses, italianos, principalmente suíços, alemães também. É a pirâmide do luxo, nós estamos aí, somos fornecedores direitos deles”, salientou o diretor-geral da empresa que produz peças para joalharia, relojoaria, marroquinaria, canetas, fivelas, fechos para malas, braceletes ou brincos, entre outros artigos.

Unidade contratou este ano 150 trabalhadores, num total de 462 postos de trabalho

Com o investimento de cerca de seis milhões de euros feitos na nova unidade industrial, e dos investimentos feitos, entretanto, em recursos humanos e maquinaria, a empresa otimizou processos, ganhou eficiência e dá uma resposta mais rápida às encomendas.

Ao contrário do que acontecia anteriormente, em que as encomendas eram enviadas para uma das fábricas do grupo em França, para depois serem entregues aos clientes, atualmente existe a capacidade de despachar diretamente a partir da Covilhã, o que se traduz na diminuição dos tempos de entrega.

Em julho foi fechado um contrato com um dos principais clientes para aumentar em 15% o volume de vendas.

Rogério Cruz acentuou a capacidade instalada para “fazer os processos de A a Z”, desde o trabalho de maquinação para trabalhar as barras de metal, o polimento de precisão, cada vez mais automatizado, a galvanoplastia, que é o banho das peças com metais preciosos, e a montagem final.

“A aposta não se ficou pelo polimento. Industrializou-se, evoluiu, e permitiu-nos este crescimento. Aproveitamos o conhecimento existente aliado a uma forte industrialização, investigação e desenvolvimento, daí este salto que conseguimos dar”, enalteceu o diretor-geral.

A empresa tem mais de 200 pessoas a trabalhar diretamente no polimento e mais de 30 máquinas de precisão de corte, na qual inicia o processo de transformação das barras de metal.

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