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Restaurantes sofrem, mas persistem

Nuno Vicente

Com o recente regresso ao estado de emergência, a economia e o sector de restauração da Covilhã estão a ser afectados pelas novas medidas de recolher obrigatório. Quem o diz são os proprietários e gerentes dos diversos restaurantes da cidade.

Alguns restaurantes, como o Paço 100 Pressa estiveram encerrados no fim-de-semana de 14 e 15 de Novembro, embora outros se mantivessem abertos ou a implementar um sistema de take-away, como o Montiel, o Zé do Sporting, O Sete e o Tasca 77.

Os resultados foram variados. Luís Coelho, 29 anos, sócio-gerente do Tasca 77 conta que o negócio foi muito fraco, mesmo com os serviços de take-away a ajudar. “Mal, muito mal. Era os dias que tínhamos mais gente. Estamos a trabalhar com o take-away, entrega ao domicílio, mas nada de especial” afirma. O estabelecimento, habitualmente repleto de clientela de todas as idades, mas principalmente os jovens estudantes, encontrava-se com muita pouca clientela.

Estado semelhante no restaurante O Sete, no Pelourinho, onde Luís Monteiro, 62 anos, proprietário e funcionário do restaurante também lamenta a “fraca, reduzida mesmo” afluência de clientes nesse fim-de-semana.

Por outro lado, João Rodrigues, 28 anos, um dos gerentes do restaurante Zé do Sporting mostra-se satisfeito com os clientes que recebeu, especialmente pois o estabelecimento oferece outros serviços. “A afluência foi boa, pois contamos também com outras vendas ao público para além do nosso take-away, tal como a mercearia, charcutaria ou o talho” garante.

“Sentimo-nos esmagados”

No Montiel, Miguel Morais, 32 anos, gerente do estabelecimento, refere que, até às 13 horas, houve muita clientela, para tomar o seu café ou comprar tabaco, mas que essa enchente desapareceu após a hora do almoço. “Até às 13 horas tivemos muitos clientes, mais do que é costume” afirma. Quando se lhe pergunta sobre a sua opinião em relação às medidas em vigor, o gerente admite que sente que o negócio é prejudicado por isso. “Estão a prejudicar em todos os sentidos. Sentimo-nos esmagados, O take-away funciona, mas não chega, nem perto” assegura. João Rodrigues refere que a “restauração está a ser severamente prejudicada, não desde agora, mas sim desde o começo desta pandemia, sendo um sector que necessita de ajuda.

(Reportagem completa na edição papel)

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