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Teatro das Beiras regressa a peça inspirada no desconcerto do mundo

"Temos de fazer uma grande imprecação diante das grandes muralhas deste mundo", frisou a protagonista, Sónia Botelho, no regresso à companhia covilhanense.

Passados 45 anos, Gil Salgueiro Nave volta a encenar no Teatro das Beiras a peça “A grande imprecação diante das muralhas da cidade”, uma metáfora sobre o poder, do dramaturgo alemão Tankred Dorst que marca o regresso à companhia covilhanense da atriz Sónia Botelho, a protagonista.

O encenador considera a 116.ª produção do Teatro das Beiras, que este ano celebra 50 anos, “um clássico contemporâneo”, que permite refletir sobre as guerras e conflitos atuais, mas também sobre o que considera outros perigos de desumanidade à espreita, manifestando os receios do que poderá advir das eleições legislativas de 10 de março.

“Como resistir a tanta violência injustificada, onde a palavra solidariedade parece que desapareceu e o ódio sobrevém?”, questionou hoje Gil Salgueiro Nave, para quem o palco deve cumprir o papel de “defesa de uma postura ética e moral ajustada com o tempo”.

No palco, ao lado de Sónia Botelho, estão Paulo Monteiro, Bernardo Sarmento e Miguel Brás

O espetáculo, para maiores de 12 anos, está em cena entre 29 de fevereiro e 02 de março e nos dias 08 e 09 de março, às 21:30, com uma sessão às 16:00 no dia 10.

 

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