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Transdev garante que vai servir “melhor” os covilhanenses no que toca à mobilidade

Arranca hoje, quarta-feira, 1 de Fevereiro, a nova operação do sistema de mobilidade da Covilhã, o “Covilhã Mobilidade”, concessionado ao Grupo Transdev, que diz estrear “duas rotas, a linha da Serra, com ligação às Penhas da Saúde e Torre e a linha da Universidade, com ligação ao terminal rodoviário e à estação de comboios.”

Segundo a empresa, o início de uma concessão de dez anos que vai permitir aos covilhanenses “o acesso a um serviço de transportes multimodal que inclui novos autocarros, mais rotas, novos abrigos e a gestão de elevadores, funiculares, bicicletas, trotinetas, estacionamento e uma APP que assegura a ligação entre todos estes modos. A ambição é gerir a mobilidade urbana de forma a servir melhor um número maior de pessoas.”

A Transdev adianta ainda que a chegada dos novos serviços e equipamentos “será faseada até 1 de Julho”, momento em que “todos os serviços e equipamentos estarão à disposição da população. O objectivo é proporcionar uma melhoria da qualidade de serviço existente e desenvolver a mobilidade colectiva no concelho da Covilhã.”

Entre as vantagens, a empresa lembra as viagens gratuitas para estudantes do Ensino Secundário e Superior, que terão também “viagens gratuitas em elevadores, funiculares e 8 minutos de utilização gratuita diária em bicicletas e trotinetas.”

No que toca aos elevadores e funiculares, a empresa aponta para Março a sua entrada em funcionamento. “Os residentes, estudantes e seniores com mais de 65 anos vão poder viajar gratuitamente” garante.

Já em Maio entra em vigor a nova gestão para o estacionamento, operada pela Covilhã Mobilidade “através de um parceiro especializado” e que te sido objecto de críticas por parte da oposição no executivo municipal. A Transdev, contudo, recorda vantagens, como os residentes terem estacionamento gratuito “para um carro, seja à superfície ou em silo-auto” e que para todos os utilizadores dos silos auto, “os primeiros 30 minutos de estacionamento são gratuitos. Residentes e trabalhadores do comércio tradicional têm direito a 30 por de desconto nos silos auto”. Além disso, também os detentores de passe mensal da Covilhã Mobilidade beneficiam de um desconto de 30 por cento na avença dos silos auto. “No estacionamento à superfície, passam a existir, no máximo, 450 lugares tarifados. A localização exacta destes lugares será oportunamente definida por deliberação do executivo municipal” frisa a empresa, que diz que desta forma pretende-se “defender os direitos dos residentes e ordenar o estacionamento por toda a cidade.”

A 1 de Julho, a Transdev garante que equipamentos e serviços estarão disponíveis “a 100 por cento”, ou seja, dez novos autocarros, 200 trotinetas eléctricas, 120 bicicletas, com 21 estações e 172 docas, 50 novos abrigos totalmente renovados, APP e novo site e um sistema de bilhética « de próxima geração que vai permitir uma experiência multimodal contínua e tarifação progressivamente integrada entre serviços de autocarros, estacionamento, mobilidade suave partilhada, elevadores e funiculares. »

“Com todos os equipamentos e serviços em funcionamento, a Covilhã Mobilidade coloca à disposição dos covilhanenses uma oferta multimodal e integrada, que promete ir ao encontro das necessidades das populações, com mais e melhor oferta” garante a empresa em comunicado.

“Uma trapalhada que só beneficia o privado”

Já ontem, depois das críticas da concelhia do PSD, e dos elogios da do PS, foi a vez da concelhia do PCP reafirmar, em comunicado, a defesa de serviços públicos de transporte “com gestão municipal, sem qualquer concessão a privados numa parceria onde só o privado é que ganha e a população paga .”

Os comunistas acusam a Câmara Municipal e a maioria PS de desenvolveram um processo de concessão dos transportes de uma forma “irresponsável” e que fica provado que os custos da concessão a privados “são superiores ao estudo inicialmente apresentado aos covilhanenses e eleitos da Assembleia Municipal.” O PCP diz que também se confirma que a autarquia irá  “pagar a manutenção e conservação dos elevadores e funiculares com o concessionário a beneficiar da receita por eles gerada. Uma trapalhada que só vai beneficiar, mais uma vez, o privado e todos nós a pagar.”

Quanto ao estacionamento à superfície, o PCP e os seus eleitos “sempre manifestaram a discordância quanto à necessidade do pagamento” que “penaliza a população e a economia local.  A confirmar a nossa posição é a actual situação, de ausência de qualquer taxa, sem se verificar qualquer estrangulamento no trânsito ou estacionamento.” Para os comunistas, existem “outras formas de evitar estacionamento abusivo em zonas comerciais (p.e. definir o tempo de estacionamento para não residentes) e permitir o estacionamento de quem reside e visita a cidade.”

“Mais uma vez, na Covilhã, com o PS, se perde uma oportunidade para a melhoria da mobilidade da sua população” remata o PCP.

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