A partir deste mês de Janeiro, os estudantes covilhanenses de “todos os graus de ensino e independentemente da sua condição social ou local de residência”, passarão a ter transporte escolar gratuito, anunciou na passada semana a Câmara da Covilhã, em comunicado.
Segundo a autarquia, esta medida, que tinha sido já anunciada em Outubro pelo autarca Vítor Pereira, representa um investimento anual de “várias centenas de milhares de euros, garantindo um apoio directo aos jovens e às famílias na poupança mensal nos orçamentos familiares de várias dezenas de euros.”
Estão abrangidos por este medida os alunos do Pré-Escolar e do Ensino Básico (1º, 2º e 3º ciclos), matriculados em escolas do concelho, que serão subsidiados a 100 por cento do custo do passe escolar; os alunos do Ensino Secundário (10º, 11º e 12º anos), matriculados em escolas do concelho, também subsidiados na totalidade do valor do passe; e também a 100 por cento os alunos do Ensino Universitário, com morada fiscal no concelho e matriculados na UBI (licenciaturas, mestrados integrados e doutoramentos.
Já os alunos do Ensino Universitário, oriundos de outros concelhos e que se encontrem a residir na área geográfica do município, serão subsidiados a 25 por cento do custo do passe mensal de transporte, caso apresentem declaração emitida pela AT – Autoridade Tributária e Aduaneira (Finanças) a atestar a residência fiscal no concelho da Covilhã.
Os encarregados de educação e/ou alunos (maiores de 18 anos) poderão solicitar transporte escolar, mediante o registo e preenchimento do formulário “Ficha de pedido de transportes escolares” no Portal da Educação do Município.
Em comunicado, a Juventude Popular da Covilhã já aplaudiu a medida, por abranger todos os estudantes, mas disse esperar que esta acção seja implementada “o mais rapidamente possível”, a fim de apoiar e ajudar todos os estudantes e famílias. “Aguardamos também que esta medida chegue a todos sem excepção e de fácil acesso à obtenção do benefício.” Os jovens populares dizem ainda que, “não obstante, o primeiro passo foi dado, mas o caminho para termos uns transportes públicos aceitáveis para a nossa região, ainda é longo.”