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Trocar o madeiro pelo pinheiro e presépio reciclável

Eduardo Marmelo tem 18 anos e garante desde que tem memória de si mesmo, não se lembra de um único ano em que a tradição do madeiro no Teixoso não se tenha realizado. Algo que, este ano, face à pandemia, irá acontecer. Para ele, que era um dos nascidos em 2002 que tinha incumbência de o fazer, uma mistura de sentimentos, da tristeza à angústia, revolta, mas também da vontade de não estar parado.

“As pessoas mais antigas da terra não têm lembrança de algum ano não saírem na noite do dia 24 para, a seguir à Missa do Galo, assistirem ao acender da fogueira. Normalmente, é o senhor Padre que no final da missa vem ao fundo da igreja com uma vela acesa para acender os archotes que os mancebos tinham preparados para atear o madeiro” conta Eduardo, triste por não o poder realizar este ano. Porém, “não é por esta situação pandémica estar presente que nos vai obrigar a estar completamente parados” frisa. Daí, os nascidos em 2002 se terem juntado para, seguindo todas as normas de segurança, realizarem um projecto de decoração de um pinheiro colocado pela Junta de Freguesia em frente ao cemitério, e um outro projecto de um presépio feito totalmente com madeiras recicladas, que se encontra à porta da igreja matriz. “O sentimento também é um pouco de revolta mas fazemos votos para que tudo melhore em breve” frisa Eduardo Marmelo, um dos 29 (17 rapazes e 12 raparigas) jovens do Teixoso que eram este ano responsáveis pelo madeiro.

(Notícia completa na edição papel)

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