Foram 21 os confrades entronizados, no passado dia 12, no Paul, no primeiro Capítulo da mais jovem associação paulense: a Confraria da Truta do Paul.
A estrutura directiva da Confraria tinha criado uma expectativa muito forte quanto a este evento, que acabou por corresponder, já que algumas vozes conceituadas foram unânimes na apreciação positiva deste primeiro Capítulo.
Estiveram presentes diversas confrarias que incorporaram o cortejo que percorreu algumas ruas da zona central da freguesia, ao som dos Bombos do Grupo de Danças e Cantares do Paul (GDCP). Já no Auditório da Vila também, com o som inconfundível dos adufes do GDCP, depois das alocuções de boas vindas, foram entronizados os primeiros três confrades (presidentes da direcção; assembleia geral e fiscal da Confraria da Truta) pelo presidente da Confraria da Pastinaca e do Pastel de Molho da Covilhã, que apadrinhou a esta entronização. Os restantes confrades já foram entronizados pelos presidentes da direcção e da assembleia da confraria anfitriã.
A lição confrádica (sapiência) coube a Amílcar Teixeira, professor coordenador na Escola Superior Agrária do IPB e Investigador do CIMO. “Penso que é uma obrigação da academia cada vez interagir com o tecido social e sociedade civil e ajudar a preservar valores que, neste caso, é a truta do Paul, que é única e é um emblema desta região. É fundamental dar a conhecer este valor a nível nacional e internacional. Penso que também é fundamental a Confraria trabalhar em rede, para que sirva de vigilância e, acima de tudo, como passagem de testemunho quanto à preservação da ribeira do Paul” disse.
(Noticia completa na edição papel)
João Cunha