Procurar
Close this search box.

UBI avança com obras na residência I

Mais 125 camas disponíveis dentro de um ano

Com o anúncio do procedimento publicado em Diário da República, assim como uma prorrogação do prazo até 3 de abril para a apresentação das propostas, a Universidade da Beira Interior (UBI) está prestes a avançar com a remodelação da residência de estudantes I, uma intervenção que o reitor, Mário Raposo, espera estar concluída no prazo de um ano.

O equipamento, desativado desde 2021, representa uma oferta de 125 camas e trata-se de um investimento de cerca de 2,4 milhões de euros, com uma comparticipação de 1,6 milhões de euros no âmbito do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Esta é uma obra fundamental. A residência teve de ser desativada, porque não tinha condições, mas é importante que a reativemos, porque é mais um parque de camas que se vai oferecer aos alunos e destina-se fundamentalmente aos alunos bolseiros. Portanto, é também o aspeto social que está aqui em causa”, salientou o reitor, Mário Raposo.

A seguir à Pedro Álvares Cabral, no Sineiro, a chamada Residência Branca, em Santo António, é a segunda maior da UBI.

A universidade, com cerca de nove mil alunos, segundo o reitor, tem aproximadamente 80% alunos deslocados, pelo que a oferta de alojamento se reveste de especial importância.

Embora realce existir muito alojamento na cidade, Mário Raposo acentua a importância de ter quartos para quem está numa situação financeiramente mais vulnerável.

“Esta reconstrução é favorável para os que têm menos condições económicas e, por isso, é fundamental concluir as obras da residência”, sublinha o reitor.

Segundo Mário Raposo, a intenção é dentro de três meses começar as obras de readaptação da antiga Cantina da Boavista, onde vão ser criados mais 25 camas e uma zona de lazer.

A renovação das residências IV e V, junto aos pavilhões da universidade, ficará “para o início do ano que vem”, segundo o reitor.

Mário Raposo lamenta que desde 2010 a UBI tenha sido das universidades mais subfinanciadas no país por aluno e frisa que foi esse o motivo para que não tivesse sido possível fazer as requalificações necessárias.

De acordo com o reitor, a UBI tem atualmente disponíveis 650 camas e, no total, depois de terminadas as intervenções previstas, fica com capacidade para 800.

Em janeiro do ano passado a UBI inaugurou a primeira residência de estudantes do país requalificada ao abrigo do PNAES, que prevê a criação em Portugal de mais 26 mil camas até 2026, uma cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e da ministra do Ensino Superior, Elvira Fortunato, entre outros elementos do Governo.

As obras na residência III, localizada junto à cantina de Santo António, informalmente conhecida como Benetton e agora rebatizada Retrofit, com 47 camas, representou um investimento de 801 mil euros, muito acima dos 591 mil euros previstos, devido ao aumento da globalidade dos custos de construção, com uma comparticipação de 474 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

VER MAIS

EDIÇÕES IMPRESSAS

PONTOS
DE DISTRIBUIÇÃO

Copyright © 2024 Notícias da Covilhã