A Universidade da Beira Interior (UBI) vai investir cinco milhões de euros na requalificação de três residências de estudantes e na adaptação para alojamento da antiga cantina da Boavista, após ter visto aprovadas as respetivas candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a chamada “bazuca” europeia.
Em nota de imprensa, a universidade adiantou que se trata de “um dos maiores investimentos nas residências da instituição e que está em causa a renovação de três residências já existentes, bem como a adaptação de outro edifício para acolher uma nova residência”.
Serão renovadas as “Residência 1”, “Residência 3” e “Residência 4/5”, enquanto o edifício da antiga cantina da Boavista será adaptado a um novo alojamento, estando no total abrangidas mais de 300 camas.
As candidaturas para as obras surgem no âmbito do Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) e foram recentemente aprovadas e homologadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, obtendo assim financiamento do PRR.
Citado na nota de imprensa, o reitor da UBI, Mário Raposo, salientou que “a obtenção deste financiamento representa a resolução de um problema profundo de desgaste acentuado das estruturas de alojamento” da universidade.
Segundo acrescentou, também vai permitir “colmatar a falta de alojamento estudantil de qualidade a custos acessíveis e melhorar as suas condições de vivência, nomeadamente para os estudantes mais carenciados”.
Lembrando que a Ação Social é uma das áreas de actuação prioritárias da academia, a UBI destacou que “com esta medida está garantido um dos maiores investimentos nas residências universitárias da instituição das últimas décadas”.
“Num universo de mais de 700 camas, que a UBI tem atualmente disponíveis para os seus alunos deslocados, cerca de metade estará abrangida por esta renovação. Desta forma, os alunos deslocados terão, num futuro próximo, à sua disposição, estruturas actualizadas, a preços acessíveis e em maior distribuição pela malha urbana”.
A UBI destacou ainda o conjunto alargado de preocupações, quer ao nível da eficiência energética dos edifícios, quer de conforto disponibilizado aos seus utilizadores, bem como a criação de valências sociais e coletivas para o seu usufruto.