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Um Natal feito à mão

Mercadinho de Natal decorre até dia 24 no Pelourinho

Na Covilhã, decorre até domingo, 24, o Mercadinho de Natal do programa Natal com Arte, promovido pela Câmara da Covilhã.

Nele encontramos Carolina Carrilho a tomar conta da banca dos pais, “Art’Carrilho”, negócio de produtos de feltro e tecido que iniciaram há 10 anos e que desde início participa no Mercado de Natal. Já Carolina iniciou-se no artesanato com Os Bordados da Carol em 2021 com a criação de peças bordadas, que vão desde sacos de pano a bases de copos. A jovem de 23 anos explica que na época natalícia há “sempre mais saída” de produtos. “As pessoas vêm ver das últimas prendas, temos mais encomendas”, revela.

A banca da Biju’s ACGomes também faz parte dos vários espaços que se encontram em frente à Câmara da Covilhã. É Cristina Gomes, que neste dia toma conta da banca da filha, que vende artesanato em burel e cortiça, mas também bijuteria. E revela que os produtos em burel são os que mais se vendem. “Vendemos mais burel que cortiça. Está muito na moda e então os estrangeiros, principalmente os espanhóis compram muito”, revela.

Já Isabel Borrego, 58 anos, da banca ArteBella, é artesã há cerca de 7 anos. Pedra, madeira, folhas de milho, entre outros, são os materiais utilizados na criação de presépios, ou outras figuras.  A artesã confessa que o negócio “é um bocadinho fraco” dado a situação económica das pessoas. “As pessoas não têm dinheiro nem sequer se calhar para comer, quanto mais para vir comprar uma prenda”, revelando que o que mais vende são produtos de baixo valor. “As pessoas não dão valor ao artesanato. Quando a gente diz que uma peça demora por exemplo, 5/6 horas a fazer, se fosse pedir o dinheiro das horas, ninguém ma comprava”, diz.

Esse sentimento é partilhado por Carolina Carrilho, que embora tenha uma agenda com muitas encomendas, afirma que há muita gente que “não valoriza o artesanato como devia”. No entanto, “vê-se muita gente a vir de propósito para ver de produtos feitos à mão”, revela.

A jovem considera que este tipo de feiras ajuda a impulsionar o negócio, a promover as páginas nas redes sociais e a ganhar encomendas. “Eu falo por mim. O meu produto, como são coisas muito personalizadas, as pessoas gostam mais de encomendar, mas nas feirinhas é bom para divulgar e receber encomendas”.

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