Será um 1º de Maio diferente, no aspecto humano, mas igual nos objectivos do protesto e reivindicações. É isso que, em comunicado, a União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB) anuncia para o primeiro dia do mês de Maio, este ano, a uma sexta-feira.
Segundo a USCB, apesar de este ano não haver as tradicionais manifestações, convívios e comícios, a data será assinalada na Covilhã, Castelo Branco, Tortosendo e Minas da Panasqueira em moldes diferentes “mas não menos significativos”, avisa. Até porque, afirma, “é importante neste tempo diferente que estamos a viver”, com medidas de protecção e distanciamento social, lutar pelos direitos e interesses dos trabalhadores, num quadro em que, face à pandemia do covid-19, muitos estão a atropelar a lei, frisa a USCB.
“As medidas tomadas para enfrentar a presenta situação revelam-se muito desequilibradas a favor das grandes empresas e do capital, e muito insuficientes para os trabalhadores” diz a União. Que afirma que a actual situação está “a ser aproveitada para um profundo ataque aos direitos, desde o emprego, aos salários, aos direitos consagrados na lei”. Segundo a USCB são “inaceitáveis os despedimentos encapotados de caducidades de milhares de trabalhadores contratados a termo, de empresas de trabalho temporário e com falsos recibos verdes ou no período experimental”.