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Vereadores garantem que não querem pelouros

Os vereadores não eleitos pelo PS, que governa os destinos do concelho, asseguraram na passada quinta-feira, 21, na reunião pública do executivo, que não estão interessados em assumir qualquer pelouro na autarquia.

Há cerca de um mês atrás, na última assembleia municipal, o tema foi abordado por alguns deputados, que lembraram a disponibilidade demonstrada pelos vereadores em assumirem pelouros no executivo, mas segundo o vice-presidente da Câmara, Paulo Borralhinho, até hoje ninguém fez esse pedido.

Carlos Afonso, vereador da CDU, lembrou que há já muitos anos atrás, quando foi eleito para o mesmo cargo, acabou por assumir pelouros, mas algo que fez de forma gratuita tendo mesmo pedido para exercer a sua actividade profissional à noite, de modo a estar disponível, de dia, para tratar assuntos do município. Algo que, garante, hoje não faria. “Já me mostrei muita vez disponível para ajudar no que for preciso. Agora, pelouros? Já tenho a experiência de ter pelouros a tempo inteiro, sem ganhar um tostão. Não caio mais nessa” assegura.

José Mariano, eleito pelo PSD, garante que “nunca solicitei nenhum pelouro” e que apenas está disponível “a ajudar naquilo que for necessário, a título gratuito”.

Já André Reis, eleito pelo PSD, mas que passou a independente, e que acabou por ser o alvo maior das críticas na última assembleia municipal, apesar de já ter demonstrado publicamente disponibilidade para assumir aquilo que o presidente da Câmara, António Dias Rocha, considerasse importante no papel a desempenhar no executivo, diz que “reduzir a discussão à questão dos pelouros, a tempo inteiro ou meio-tempo, remunerados ou não, é perda de tempo”, que deveria ser usado em estratégia para “desenvolver o concelho”.

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