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Vereadores receberam a documentação por correio em CD-ROM

A documentação de apoio aos vereadores da oposição na Câmara da Covilhã, para a reunião privada de quinta-feira, 11, foi entregue por correio, num CD-ROM, depois de na anterior sessão os documentos não terem sido enviado por correio electrónico por uma questão “de segurança” invocada pelo presidente. Adolfo Mesquita Nunes afirma não acreditar nessa explicação e atribui a decisão “a pirraça”, enquanto Vítor Pereira reitera estar-se a trabalhar num sistema de “acesso remoto codificado”.

“Eu acho risível que, no século XXI, a Câmara envie documentos por correio e por CD-ROM apenas por pirraça de quererem tentar sair de uma situação que criaram, que foi querer obrigar os vereadores a não consultar a documentação. E em vez de voltar ao sistema de email, que era o evidente, inventaram agora uma questão de segurança”, analisa o vereador do CDS.

Apesar da “fórmula do século XX” encontrada pela maioria socialista, Adolfo Mesquita Nunes diz-se satisfeito com qualquer solução de lhe serem enviados os documentos, desde que lhe cheguem às mãos com as 48h de antecedência prevista na lei. “Se quiser que seja por pombo-correio pode ser, se quiser por sinais de fumo, também pode ser, se quiser por CD-ROM, também pode ser, desde que ela me chegue com 48h de antecedência”, reforça o vereador centrista, o único da oposição que falou aos jornalistas após a reunião.

O eleito do CDS vai “aguardar” para ver quanto tempo vai durar o sistema de envio que a autarquia “encontrou como sendo mais seguro” e salienta nem o próprio “nem ninguém” acreditar que seja por questões de segurança que se tenha tentado, “em violação absoluta da lei, obrigar os vereadores a deslocarem-se aos Paços do Conselho ou à Assembleia Municipal para poder consultar os documentos”, por isso desafia o presidente a divulgar o relatório técnico que diz que o envio por plataformas de partilha de documentos pela Internet é inseguro.

Vítor Pereira acentua não serem necessários estudos científicos ou relatórios exaustivos para se concluir que “o sistema do WeTransfer não garante a segurança da informação que lá é depositada”. Na Internet “há intrusões, há manipulações, há aproveitamento de dados que são colocados na blogosfera.

 

(Notícia completa na edição impressa do NC)

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