Quando, em 1925, Samuel Scharz publicou “Os cristãos-novos em Portugal no século XX”, deu a conhecer ao mundo que, numa pequena localidade do Interior, Belmonte, existia uma comunidade judaica viva, embora escondida, que continuava a praticar os seus ritos e costumes. É com o intuito de distinguir o homem que deu a conhecer a todos os judeus de Belmonte que a Empresa Municipal e Câmara promovem, nos dias 19 e 20, uma homenagem a Samuel Schwarz, engenheiro nascido na Polónia que trabalhou nas minas existentes na zona de Belmonte onde descobriu os cripto-judeus, ou marranos. E os deu a conhecer.
“Foi ele que disse ao mundo que aqui existia esta comunidade. Tínhamos obrigação de o homenagear” explica o presidente da Empresa Municipal, Joaquim Costa, que revela que a ideia surgiu há cerca de um ano quando, em Lisboa, conheceu o neto de Samuel, João Schwarz.
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