Procurar
Close this search box.

Violência doméstica já tem ajuda de cidadãos na Internet

Uma cama, um sofá, uma roupa, um frigorífico ou outro objecto que faça falta. No momento. Tudo se pede, a quem tenha a mais, e não precise, em algumas páginas, nas redes sociais, criadas por cidadãos anónimos que se disponibilizam a ajudar vítimas de violência doméstica. Por vezes, em situações de desespero, há quem saia de casa apenas com a roupa que traz vestida no corpo e existem hoje grupos que se dedicam a ajudar, de forma rápida, quem sofre na pele este tipo de situação. Na Covilhã, isso também é uma realidade, assegura a responsável da Coolabora, Graça Rojão. “Felizmente, a sociedade está desperta para este fenómeno e tem sido muito solidária” garante.

Na próxima segunda-feira, 25, assinala-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contras as Mulheres. Na Covilhã, este ano, a Coolabora e todos os agrupamentos de escolas do concelho, bem como outras escolas não agrupadas, optaram por destacar o tema da violência no namoro, com uma caminhada (segunda-feira, 25). Até porque, como diz Graça Rojão, é na escola que se começa a educar para a “não violência.”

No entanto, ela acontece. E na região, e em especial na Covilhã, a sociedade civil, além das diversas entidades que lidam com o fenómeno, começa a mobilizar-se para uma ajuda que tem que ser cada vez mais imediata. E, com o mediatismo das redes sociais, aposta-se na criação de grupos de ajuda a quem sofre na pele este flagelo. No facebook existe, há algum tempo, o “Grupo de Apoio a sobreviventes de violência doméstica” que procura, de forma rápida, angariar alguns géneros para situações que requerem ajuda rápida. “Há esse grupo no Facebook, que é privado, mas que sempre que surge uma situação de emergência, ajuda” explica Graça Rojão. E situações de emergência “tem havido quase todas as semanas” lamenta a responsável, que elogia a “resposta quase imediata da comunidade.”

(Artigo completo na edição papel)

VER MAIS

EDIÇÕES IMPRESSAS

PONTOS
DE DISTRIBUIÇÃO

Copyright © 2019 Notícias da Covilhã