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Vítor Pereira pede que apoios à revitalização da Serra não vão para a “gaveta do esquecimento”

Autarca exige que se faça “justiça ao Interior”

O Plano de Revitalização da Serra da Estrela (PRSE) não tem a dotação necessária inscrita no Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano para ser concretizado, censurou o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, que na sua intervenção no Dia da Cidade disse que não permitirá que esse documento seja metido numa gaveta do esquecimento.

No último domingo, 20, no Salão Nobre do município, o autarca sublinhou que a verba para o PRSE tem de ser corrigida na especialidade e que o Governo tem de ir além “das habituais juras de amor ao Interior”.

“Uma vez mais, vemos uma dessas gavetas do esquecimento a ser aberta e pronta a guardar lá bem no fundo um plano essencial para ajudar estes territórios”, alertou Vítor Pereira, sobre o documento desenhado na sequência do incêndio de agosto de 2022 na Serra da Estrela.

O edil mencionou um assunto recorrente ao longo dos anos, a Barragem das Cortes, e adiantou que o município pretende iniciar “brevemente” a elaboração do projeto, mas que os 1,5 milhões de euros no OE para o PRSE não chegam sequer para esse propósito, uma vez que o desenho e o estudo da albufeira estão estimados em 2,1 milhões de euros.

“De onde é que vamos receber tal verba? E os restantes projetos dos outros municípios que integram o Plano de Revitalização? E os demais projetos do município da Covilhã inscritos no mesmo plano?”, questionou Vítor Pereira.

O PRSE tinha uma dotação de 155 milhões de euros para criar dinâmicas de atração e fixação de população na região afetada pelos incêndios do verão de 2022.

O documento foi aprovado em Conselho de Ministros a 8 de fevereiro e abrange os 15 municípios da Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela, entidade responsável pela execução do plano nos próximos quatro anos.

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