O Conselho Presbiteral que reuniu na passada sexta-feira, 21, teve como principal assunto a análise e reflexão sobre o Pré-Seminário ou Seminário em Família e sobre o Seminário.
A Diocese conta apenas 3 seminaristas no Seminário Maior, apesar de alguns “sinais de esperança no nosso Pré-Seminário ou Seminário em Família”, como afirma o Secretariado permanente em comunicado.
A reflexão dos participantes sublinhou a responsabilidade das comunidades cristãs na promoção das vocações sacerdotais e necessidade de se “criar ambiente e cultura vocacional em todas as comunidades, o que pode fazer-se quer com momentos fortes e regulares de oração pelas vocações”.
O Conselho insistiu também na “decisiva intervenção dos sacerdotes, quer porque são as referências imediatas da vida sacerdotal, quer porque têm autoridade própria para fazer a proposta desta vocação no momento julgado certo”. No comunicado o secretariado do Conselho Presbiteral enfatiza ainda “a comunhão em presbitério e o estilo de vida que dela deriva” como as “grandes referências para aqueles que se propõem seguir o mesmo caminho”.
A discussão do assunto levou ao reconhecimento de que “o facto de o Seminário Maior estar colocado fora do espaço físico da Diocese não ajuda a promover nas comunidades o amor ao Seminário e mesmo o entusiasmo pela promoção das vocações sacerdotais”.
Para além do tema central, durante a sessão ordinária do Conselho deu-se lugar ainda à apresentação das contas da Diocese, relativas ao ano de 2019, das dinâmicas da Quaresma, preparadas para ajudar as comunidades, e indicou-se que a renúncia quaresmal, este ano, “será orientada para os seminários, respondendo, por um lado, a pedidos que nos são feitos de algumas diocese africanas, nomeadamente a de Sumbe, onde a Liga dos Servos de Jesus tem a Missão D. João de Oliveira Matos e, por outro, para ajudar a requalificação do nosso Seminário da Guarda para que possa cumprir os serviços de seminário”.