Procurar
Close this search box.

Wool continua a espalhar a identidade local pelas paredes da Covilhã

Quando completa uma década, o Wool – Festival de Arte Urbana da Covilhã volta a pintar de cor a cidade entre os dias 26 de Junho e 4 de Julho. Enquanto não cumpre o desejo de chegar a paredes maiores, e de crescer para as aldeias e para a Serra da Estrela, a edição deste ano conta com uma programação mais alargada, mais diversificada, e a presença de quatro artistas, dois portugueses e dois estrangeiros, que vão aumentar o número peças, 40, já espalhadas pelo Centro Histórico.

A celebração dos 140 anos da expedição científica à Serra da Estrela, em 1881, é o tema trabalhado pelos uruguaios Colectivo Licuado, numa parede da Rua dos Bombeiros Voluntários.

Daniel Eime, na Rua Rui Faleiro, tem “a missão de trabalhar sobre o papel anónimo da mulher na secular indústria dos lanifícios”, explicou, na terça-feira, 15, durante a apresentação da oitava edição do festival, Lara Seixo Rodrigues, uma das fundadoras do evento, em conjunto com Pedro Seixo Rodrigues e Elisabet Carceller.

A espanhola Marta Lapeña vai trabalhar sobre objectos identitários locais e o artista The Caver, na Rua de Olivença, abordará no seu mural a temática da Serra da Estrela.

O Wool celebra “a transformação do espaço público e da comunidade através da arte” e é isso que a organização tenciona continuar a fazer, “indo novamente à base, a Covilhã”. “A nossa origem como fonte de inspiração”, salientou Lara Seixo Rodrigues, que destacou como “cada um dos murais conta a sua própria história e a história da cidade”, com a vantagem de as 40 peças criadas e expostas no espaço público ao longo dos últimos dez anos se situarem “num raio de 600 metros”.

 

Ver texto completo na edição impressa do NC.

VER MAIS

EDIÇÕES IMPRESSAS

PONTOS
DE DISTRIBUIÇÃO

Copyright © 2021 Notícias da Covilhã