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Wool pinta mais cinco murais na Covilhã

Edição de 2024 já está a ser preparada. Contará com seis artistas (quatro deles, estrangeiros) em vez de quatro, e terá também um espetáculo de novo circo associado à pintura de um mural para o efeito

Mais cinco murais, e uma instalação, em espaço público. É isto que, em termos físicos, vai ficar, na Covilhã, da próxima edição do festival de arte urbana Wool, que decorrerá entre 6 e 16 de junho.

A organização, que já está a preparar o evento, pretende dar continuação à “missão de descentralização cultural, de inclusão e coesão social e territorial através da arte e da cultura”, querendo e desejando para este ano “um necessário desenvolvimento, crescimento e alargamento desta iniciativa, que ano após ano, tem comprovado a sua singularidade e se mostra de máxima relevância para a projecção, desenvolvimento e sustentabilidade do território a nível local, regional e nacional, mas também internacional” frisa em comunicado.

Nesta 11ª edição do Wool foi desenhada uma proposta “que se pretende reforçada, através de um processo alargado no qual se fundem e/ou combinam diferentes dimensões, como território, passado e presente, memória, identidade, visitação, tecnologia, inovação, investigação, intervenção, comunidade, participação, entre outras.”

À chegada à Covilhã, nos dias 1 e 2 de junho, os artistas serão convidados a conhecer a cidade e a região com um conjunto de visitas guiadas a distintas áreas e entidades, sendo que, no que toca às realizações físicas (murais), este ano estarão a cargo de seis artistas (dois portugueses e quatro estrangeiros), e não quatro, como nos últimos anos. Confirmadas as presenças dos italianos Millo e Crisa, os espanhóis Spy e Isaac Cordal, e a brasileira residente em Portugal Mura, e a dupla Mots, que integra um artista português e outro polaco.

“A produção de pinturas murais e instalações apresenta-se como o bloco programático de maior importância, sendo esta a ação que prevalece no tempo e constitui o Roteiro de Arte Urbana WOOL, que promove a visitação e permanência durante todo o ano e se assume como alavanca da sustentabilidade económica local” explica a organização, que diz que estas ações têm ainda “uma função de recordar os residentes do momento de criação das peças e constitui-se como património comunitário. Permite, igualmente, uma aproximação democrática ao processo criativo dos artistas, acompanhando cada momento da elaboração dos murais”.

Além disto, o Wool deste ano prevê outras iniciativas de diversas artes, como a música, com três mini-concertos, um dj, residências artísticas, e uma performance que associa a pintura de um mural ao novo circo, com a presença da companhia de Circo EIA “A pedra de madeira”, que apresentará “um espetáculo transgeracional que procura o contacto e o diálogo real entre as pessoas, através de uma linguagem circense baseada no equilíbrio, na confiança e no humor.”

As conversas com artistas e as conferências voltarão a fazer parte de um cartaz em que, segundo a organização, se continua a querer apostar em momentos culturais “pelo centro histórico da cidade da Covilhã, mas reforçando o seu impacto emocional”.

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